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Mostrando postagens de 2014

"Gloria a Deus nas alturas e Paz na terra entre os homens de boa vontade!"

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  “Foi envolto em panos, porém foi liberado das vendas do sepulcro ao ressuscitar. Foi colocado em um presépio, porém foi glorificado pelos anjos, assinalado por uma estrela e adorado pelos magos”.  São Gregório Nancianceno (330-390) «A Natividade do Senhor» Ícone de Theófanes de Creta - 1546 Monastério Stavronikita - Monte Athos - Grécia) Os ícones das festas do cristianismo  existem desde o início da Era Cristã. Um de seus objetivos é contar em forma de desenhos, os fatos do Evangelho, pois a maioria da população não sabia ler. Diz-se até hoje que os ícones não são pintados, mais escritos. Ao contrário da arte sacra que surgiu posteriormente, os ícones possuem cânones específicos e são "escritos" pelo iconógrafos, e não por qualquer artista. Seguem a Tradição da Igreja e são executados em meditação.  Uma característica dos ícones são os símbolos apresentados. No ícone da natividade, vemos a Santíssima Virgem Maria em posição de adoração ao Menino Jesus. Jo

Em busca de Si Mesmo

A maioria das pessoas, quando busca uma ajuda terapêutica, apresenta queixas relativas aos seus papéis sociais. São queixas sobre dificuldades de relacionamento afetivo, no trabalho, dificuldades com filhos etc. Outros só procuram ajuda quando seu corpo já apresenta sintomas de quadros psicossomáticos, indicados pela área médica. Há aqueles, mais raros, que buscam ajuda conscientes de quadro depressivo, com queixas de solidão, questionamentos existenciais, com objetivo de se conhecerem melhor. Quando chegam ao psicoterapeuta ou analista, geralmente estas são as queixas mais frequentes. São queixas relacionadas a sua persona , aos seus papéis sociais, de filhos, esposos, namorados, pais, trabalhadores. Dificuldades de se relacionar! Queixas que levam o indivíduo a buscar ajuda. Queixas que, adequadamente orientadas, muitas vezes resolvem-se nos primeiros meses do processo. No entanto, na visão da Psicologia Profunda, estes são apenas caminhos para que o indivíd

Sete anos!

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Hoje o blog faz 7 anos!  Foi em 2 de setembro de 2007 que iniciamos esta jornada! Mal sabia eu a porta que estava abrindo. No início surpreendi-me não só com o sucesso inicial, mas pela minha própria capacidade que eu não sabia que tinha de agradar com meus escritos. Do blog para a publicação do livro foi um pulo: outra surpresa para mim! Muitas vezes na vida somos assim: a maioria das pessoas não tem consciência de sua própria capacidade. Foi preciso arriscar para descobrir esse talento. Escrevo sem falsa modéstia, pois acredito que a facilidade que tenho para escrever é um dom. Não me esforço para tal. As frases fluem livremente. Basta começar. Não me orgulho disso: não fiz nada para consquistar ou merecer. Apenas começo, apenas me arrisquei. Assim também acredito que há muita gente por aí que não conhece o talento que tem. E passa a vida sem desenvolve-lo porque tem medo de se arriscar.  Mas o que mais me admirou outro

"A culpa é da mãe"...

Pobres mães, acabam sempre levando a culpa! É comum ouvirmos essa referencia: "a culpa é da mãe"! Uma influência do que eu chamo de "psicologismo": a tendência a querer explicar e justificar seus problemas emocionais à luz de uma psicologia pouco estudada. São pessoas que chegam ao consultório já "cientes" da causa de seus problemas. Justificam as suas dificuldades alegando algum fato do qual, muitas vezes, nem se recordam, mas citam porque ouviram falar. A psicanálise trouxe grande contribuição ao estudo das neuroses quando revelou a importância do relacionamento da mãe com a criança, dos pais, enquanto casal, do clima familiar à época etc. Há estudos mais recentes apontando a qualidade da vida intra-uterina e até as condições do parto como fatores fundamentais na formação do psiquismo. Não raro recebo pessoas no consultório com esse discurso, explicando e justificando todas as suas dificuldades, reportando-se à mãe! Não é por ac

Tempo de comemorar!

Hoje é um dia muito especial! Hoje, 27 de março, é a data de nascimento de minha mãe Yolanda. Faria hoje 90 anos! Dentre tantas coisas que me ensinou, uma delas foi os segredos da culinária. Foi com ela que aprendi a cozinhar! Gosto de repetir sempre essa frase, quando recebo e me apresento aos nossos clientes no Zahia: “Aprendi a cozinhar com minha mãe!" Nunca frequentei nenhum curso de gastronomia… aprendi a cozinhar com minha mãe! Minha mãe era professora, ensinou as letras a muita gente. Mas a mim deixou outras lições preciosas. Lembro-me sempre dela, de suas palavras, dessa alquimia que ia além da culinária, passando-me lições de vida. Enquanto me ensinava a cozinhar, falava  das tradições da família, ensinava-me organização, economia doméstica, higiene e tudo o mais. Mas, certamente, o mais precioso ensinamento que ela me deixou, foi seu exemplo de vida e fé! Principalmente no enfrentamento dos desafios que a vida traz a todos nós. Su