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Mostrando postagens de junho, 2009

CARREGANDO, JUNTOS, A MESMA SACOLA...

A Fernanda escreveu: “fiquei muito feliz em saber que pessoas se encontram, se apaixonam e se amam, cada qual com o peso da sua mochila” Essa frase merece uma crônica: Será mesmo que não devemos carregar a mochila do outro? Ou seja: será que, numa relação amorosa, de companheirismo, não devemos carregar uns as cargas dos outros? Em alguns momentos, penso que precisamos, sim, carregar a mochila do outro. Imagine que ele tenha se machucado... ou, por qualquer motivo, tenha ficado sobrecarregado. Doença, necessidade de cuidar dos pais, necessidade de cuidar de um filho que não seja do casal, problemas no trabalho, desemprego etc. Isso acontece com qualquer pessoa. Quando duas pessoas resolvem caminhar juntas, trazendo suas mochilas de relacionamentos anteriores, seria utopia pensar que não haveria momentos em que a mochila de um ou de outro pesasse um pouco mais. Se existe amor de verdade, o natural é que se ajude o outro a carregar sua mochila. Aliás, no meu entendimento, esse seria o pr

CAMINHOS QUE SE CRUZAM

No dia 3 de novembro do ano passado, publiquei a crônica “Nada acontece por acaso” inspirada no comentário de um leitor sobre uma crônica publicada no dia 09 de outubro de 2007 “ Cada um carregue a sua mochila” No dia 29 de maio último a Fernanda, leitora do Blog, postou o seguinte comentário: " Oi Dulce, sempre passo por aqui e leio alguma coisa; parece incrível, é como se eu estivesse precisando de uma palavra, uma luz, e o texto do dia sempre me ajuda. Esta semana, mais calma, comecei a devorar seus textos e achei essa linda história de amor, de afinidades, cumplicidades, não sei bem qual a palavra, enfim de um encontro sem pretensões, mas cheio de vontade e amor. Sem interesses na bagagem do outro, ou melhor, no peso de cada mochila. Vivi uma experiência muito parecida com a do Márcio e confesso: fui feliz no caminho; o problema sempre é a volta. Mesmo não querendo, sua bagagem começa a pesar. A minha história é um pouco mais complicada que a dele; parece que ambos eram des