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Mostrando postagens de 2009

Já é Natal outra vez...

“Já é véspera de Natal!”, ela diz aflita! E vai se lembrando de tudo o que “tem que” fazer até lá! De tudo o que “tem que” comprar! As roupas de festas, os presentes, enfeitar a casa, pensar no tender e no peru! É preciso se preparar para as festinhas de fim de ano, comprar presentes para “os amigos ocultos”, marcar hora no salão... Ufa!... Só de pensar dá canseira.... O Natal, que era para ser uma festa simples, religiosa, de paz e tranquilidade, passou a ser cansaço, obrigação, confusões familiares. O ciúme vem à tona! A inveja e a competição tiram a paz e diminuem a auto-estima de qualquer um. Ganhar um presente pior do que aquele que se deu, é pensar no prejuízo, prometendo que essa será a última vez que participa do amigo oculto da empresa. Pior é que, se não participa, vai ser tachado de anti-social e não participativo... um selo de incompetência no ambiente de trabalho! E os falsos “amigos” ocultos? - “Puxa... eu tinha que tirar logo aquele chefe cri-cri?” Compra o pres

O BRASIL QUE NÃO SAI NO JORNAL NACIONAL

O convite para trabalhar na 8ª Conferência Nacional da Criança e do Adolescente chegou em cima da hora. Estreante nesse tipo de evento, comecei a tatear para entender como era e o que acontecia por lá. Confesso, envergonhada, que nunca havia prestado atenção nesse tipo de Conferência, que vem acontecendo a cada dois anos. Essa já é a oitava. Fiquei surpresa quando vi a plateia repleta de delegados adolescentes. Pareciam adolescentes normais como esses que são intitulados de "aborrecentes" pelos pais desconfortáveis com os questionamentos e comportamentos que nós, os adultos de hoje, nem ousávamos pensar. Os jovens nascidos na década de 30, 40, chegaram aos anos 60 fazendo e propondo grandes revoluções. Foi a época hippie, dos cabelos compridos para os homens, da queima dos sutiãs para as mulheres. O advento da pílula anticoncepcional trouxe liberdade para a mulher escolher e/ou planejar a maternidade, sem abrir mão da sexualidade. Com isso, pôde ingressar com peso

PULSEIRA DO SEXO

Quem me enviou a notícia foi uma amiga, psicóloga e terapeuta de adolescentes. Trata-se de um alerta sobre a nova moda entre adolescentes e até crianças. Diz a notícia que a moda começou na Inglaterra e já chegou por aqui. Trata-se da "pulseira do sexo". São pulseiras de silicone, que se pode comprar até em camelôs. Tem de várias cores. De acordo com a cor usada, significa o que se está disposto a fazer. Vai da amarela que é um abraço, até a dourada que é tudo o que se pode fazer em termos de sexo. Fiquei lembrando do meu tempo de criança e da brincadeira “pera, uva ou maçã”. Quem é daquele tempo sabe do que eu estou falando. Uma criança ficava de olhos fechados e a outra ia apontando para as outras crianças  perguntando se era aquele(a) o(a) escolhido(a). Depois perguntava o que estava disposto a fazer. Pera era abraço, maça, beijo no rosto e uva beijo na boca, o que, na época, era apenas uma bitoquinha. Para nós, crianças daquela época, era uma brincadeira para as mais

VELHA É A VOVOZINHA!!!!

Não adianta disfarçar, dizer à ela que você não pode recebê-la. Um dia ela vem te visitar... De nada adianta a tintura do cabelo, o lifting ou o botox... A idade chega! Ontem me encontrei com velhas amigas jovens. A alegria do reencontro, o matar as saudades, os comentários de sempre: Como você está bem! Continua bonita! Como quem diz: Olha apesar de que a idade já está deixando marcas, não se preocupe, nem fique triste, pois ainda há alguns traços de beleza... E aí, a pergunta de sempre: Você já tem netos? Eu, que já desisti de dar indiretas e diretas, aliás, diretíssimas, para os meus filhos, ambos casados, sobre o meu desejo de ter netos, já entendi que essa é a melhor forma que as minhas amigas têm para contar sobre os seus netos... todos umas gracinhas... Vó moderna não anda com foto de neto na carteira... a foto está no celular! Foi a melhor forma que os filhos impacientes com a falta de habilidade tecnológica das mães sexagenárias descobriram para fazer-nos aprender a l

TEMPO É UMA QUESTÃO DE DECISÃO

Uma das frases mais ouvidas hoje em dia é: "não tenho tempo". Dizer que não se tem tempo virou também desculpa para não se fazer o que é preciso fazer. Para não se comprometer com o que não se quer comprometer. É muito fácil dizer: «não tenho tempo para...» Mas, analisando mais profundamente, podemos entender muitas das razões que estão por trás da "falta de tempo". Acredito que a principal delas é a falta de vontade de fazer aquilo a que se é chamado a fazer. Falar que não se tem tempo virou moda nos tempos modernos. Há pessoas que acham que é "chique" não ter tempo. Os outros ficam achando que você é uma pessoa muito importante porque não tem tempo. Puro mito! As pessoas importantes, competentes, são pessoas organizadas que sabem priorizar o que é importante e reservam tempo suficiente para as atividades essenciais. E o que é essencial? O que é importante? Lembro que o mais importante é você! Se você estiver bem, gozando de plena saúde, seu des

OUTRA DO 'SERIAL LOVER'...

Mais uma do 'serial lover'... 'Serial killer' a gente sabe o que é... aquele que tem um ritual pra matar, faz tudo sempre do mesmo jeito, com detalhes de sadismo e tudo o mais... Mas tem gente agora que está virando 'serial lover'. Com essa história de não mais querer se comprometer, é preciso sair à caça todos os dias, ou pelo menos todas as semanas. E isso dá trabalho e exige criatividade. Mas tem homem que, com a prática de não querer repetir de mulher, acaba repetindo o ritual... E acabam acontecendo histórias divertidas (pra quem ouve o outro contar...). Essa eu fiquei sabendo outro dia... Em São Paulo, como a cidade é grande e tem um shopping a cada esquina, é costume as pessoas frequentarem o shopping mais perto de suas casas ou do trabalho. Dessa forma, cada um tem o seu shopping, ou no máximo dois: um perto de casa e o outro perto do trabalho. A protagonista dessa história (com 'his' mesmo, porque foi verdade) que já passou há muito

ISA...BELA, consagrada a Deus!

Diante das luzes e da câmera, ela abriu os pulmões e a voz! A família, reunida, ouviu, como música suave aos seus ouvidos, a bela voz que anunciava a chegada da menina precoce que ainda muito brilhará nos palcos da vida! Isabela desponta como uma estrela. Para brilhar! Isabela, forma latina do nome bíblico Isabel, protagonista do milagre da gestação em ventre outrora estéril. Assistindo ao vídeo da estreia de Isabela, lembrei-me das minhas próprias cenas. Um dia, ao perguntarem à minha filha, ainda bem pequena - prima meio distante dessa nova atriz - sobre o que queria ser quando crescesse, ela respondeu, sem titumbear: - FAMOSA!!! São assim mesmo as pessoas dessa linhagem: quer seja na música ou em outras artes, na medicina, na liderança, na arte culinária, na política e no dever, nas ciências, nas letras, na matemática e na informática, sempre são destaque, sempre fazem a diferença! Mas, dentre todos esses predicados, sempre se destacam na promoção do Reino de Deus! Isabela,

CARTA AO LEITOR

Andei meio quietinha esta semana... Como diz a Neca, andar de avião também cansa! Fiquei cansada sim... Não pensei que seria dessa forma: ousadia essa minha a de lançar o "Bola de Cristal" simultaneamente em todas as principais cidades leitoras do Brasil! As outras capitais que me desculpem, mas não tenho mais fôlego para viajar. A Eleni, lá de Manaus, me perguntou: - 'Quando você vem para cá?' A Beatriz deu a ideia: - 'Porque você não vai para Aracaju?' Bem que eu gostaria de conhecer a capital Amazonense, pois até hoje nunca fui lá. Ficaria feliz também em rever os amigos sergipanos... mas, por enquanto, ainda não dá. Encerrei a turnê de lançamento, mas ainda há muito trabalho me esperando... Fazendo um balanço, o começo foi ótimo! Em Brasília, graças à presença de tantos amigos, família e clientes, o lançamento superou minhas expectativas. Entre cerca de cem pessoas, apenas um leitor era desconhecido para mim. Todos os outros eram conhecidos e havia u

RESPOSTA A ANA, UMA MOÇA TRISTE

Não sei que Ana é essa...conheço muitas Anas, mas essa me chamou a atenção... ela deixou um comentário no blog, devido à crônica "Existem pessoas que amam demais?" . A Ana deixou esse recado... OLÁ ME CHAMO ANA UMA MOÇA QUE SOFRO MUITO POR AMAR DEMAIS E ESTOU PRECISANDO MUITO DE AJUDA NÃO AGUENTO MAIS CHORAR,ME AJUDE POR FAVOR PRECISO DE UMA PALAVRA AMIGA.... Não, Ana, você não ama demais. Amor nunca é demais... Falta de amor existe, sim, mas amor de sobra não... Porque amor nunca sobra. Amor, nunca, é demais... O que sobra, o que é demais, são as complementações não saudáveis que fazemos. É quando fazemos pelo outro o que ele mesmo deveria fazer por si mesmo. Isso não é amor, pois tiramos do outro a oportunidade de crescer. Outra situação, e essa é mais comum, é gostar de quem não gosta da gente. Ninguém escolhe de quem gostar. O que nos faz gostar são fatores na maioria das vezes inconscientes. Pode ser identificação, ou seja, gostar das mesmas coisas, ter os mes

SE OUTROS PODEM, PORQUE EU NÃO POSSO TAMBÉM?

Ontem, enquanto fazia mil coisas, eu ouvia um documentário sobre Clarice Lispector que passava na TV. Uma frase, dita por ela numa entrevista que está arquivada no Museu da Imagem e do Som, chamou minha atenção. Ela falava que, quando criança, adorava ler. Ficava encantada com os livros e achava - mais ou menos isso o que ela dizia... - que os livros brotavam do nada... Até que um dia ela descobriu que, por trás das linhas escritas, havia uma pessoa, o autor. Então, ela pensou, se alguém pode, eu também posso! E foi assim, na visão da própria Clarice, que nasceu a escritora. Acordei hoje pensando nessas palavras. "se o outro pode, eu também posso!” Se o outro consegue, porque eu não conseguiria também? É claro que, como estreante nesse papel de escritora, identifiquei-me com esse depoimento e guardei essas palavras em minha mente e em meu coração. Vou guardá-las para sempre, num lugar bem seguro, para não correr o risco de perdê-las. Ao mesmo tempo, quero compartilhá-las

DE CORAÇÃO PARA CORAÇÃO!

Já li tanto livro bom!!!!! Se eu não soubesse que aprendi a ler aos seis anos, diria que já nasci sabendo ler... Desde que me entendo por gente gosto de livros! Alguns eu comprava e não lia até o fim, mas guardava sabendo tudo o que tinha lá. Comecei cedo - quem leu o "Bola" já sabe essa história... Aos três anos, meu encanto era o volume 3 (3 anos, volume 3) da coleção vermelha do Mundo da Criança. Acredita que eu achei e comprei essa coleção? Está lá, na estante da sala, para quem me visitar ter o prazer de também relembrar aquelas páginas coloridas que nos levavam ao país de sonhos e fantasias. Depois vieram Monteiro Lobato, Machado de Assis... eram as coleções que tinha lá em casa, a casa da minha infância.  Aos 17 anos comecei a ler Freud. Não sei por que meu pai tinha essa coleção, já que não era psicólogo, muito menos psicanalista. Acho que ele já sabia que duas de suas filhas seguiriam esse caminho... Desde criança também aprendi a gostar de ler a Bíblia, cu

AMOR CLANDESTINO

Amor clandestino é amor que nasce das estranhas e invade o coração. É amor que chega com fogo, que ignora as barreiras, que invade a alma e transforma os preconceitos. É amor que chega na surdina e acontece nas alcovas. Que nada pede e nada oferece, a não ser a vivência plena desse amor. É amor que não tem regras impostas, mas que possui suas próprias regras, que emergem das circunstâncias em que acontece. É amor clandestino mas não é amor bandido! Nem todo bandido é clandestino e nem todo clandestino é bandido... Há clandestinidade em atos nobres incompreendidos ou reprimidos. Há clandestinidade no ocultamento da verdade que fere. Há clandestinidade no amor que precisa ser vivido, sem querer magoar a quem também se ama. O amor clandestino não é ilegal. O amor clandestino não é imoral. Imoral é viver a legalidade com desamor. É ferir com palavras e com silêncio. É impedir o outro de viver e de ser feliz! Imoral é exigir preceitos sem sentimento! Imoral é a falta de a

O Caminho das Indias e do Insconsciente Coletivo

E a novela terminou! Teve até gente que não foi ao lançamento do "Bola", no Rio, por causa do último capítulo da novela.. Tudo bem! Não ouso concorrer com a Glória Perez! Que, aliás, nos brindou com uma linda viagem pelas Índias... Uma viagem pelas paisagens cativantes, que nos fez - até eu que não andava mais ligada em novelas... - parar na frente da Globo para assistir ao desenrolar da trama. A trama que trouxe à luz os preconceitos da sociedade em relação aos transtornos mentais, mostrando a realidade, diferenciando psicose de psicopatia. Mas o tema central da novela foi resumido pelo personagem Chankar, representado por Lima Duarte: "O bem e o mal têm que estar sempre juntos para que o homem possa escolher. E o campo de batalha é a mente humana". A novela retratou o bem e o mal, tanto no oriente, como no ocidente. Falou do preconceito, tanto no oriente, como no ocidente. Porque o bem e o mal não estão só no Brasil, nem só na Índia. Nem só em governante

CARTA A UM VIZINHO

Prezado vizinho, Desculpe a indiscrição de publicar essa carta, mas acho que tenho esse direito… afinal, é por sua causa que eu estou acordada, em plena madrugada. Não deu para escutar tudo o que sua mulher gritava para você, mas deu bem para perceber que era voz de mulher... você nem conseguia falar... ela estava mesmo muito brava! Curiosa que sou, fiquei com vontade de saber o motivo da briga. Confesso que fiquei prestando atenção para descobrir... Mais uma vez, desculpe a indiscrição, mas foram vocês que provocaram... eu estava lá, quieta no meu apartamento, tentando dormir... E deu para perceber uma frase, a frase fatal: “SE VOCÊ FIZER ISSO DE NOVO, ....(não vou dizer o seu nome, que também deu para ouvir...) EU LARGO TUDO!” Larga o quê? O casamento? Larga você? Larga os filhos????? Poxa, vizinho! O que será que você fez de tão grave? Bom, a essa hora da madrugada com certeza a briga não começou do nada. Ninguém acorda de madrugada e cutuca o outro para brigar... Ce

DEITADO EM BERÇO EXPLÊNDIDO, ÀS MARGENS DO IPIRANGA...

Neste 7 de setembro, abri o Twitter e estava lá a dica da jornalista Roseann Kennedy de um vídeo imperdível no Youtube: a cantora Vanusa cantando o Hino Nacional em tom dopado e totalmente “criativo”. Achei interessante, por ser hoje 7 de setembro, “Dia da Pátria”. Dia de desfile da Independência! Minhas lembranças percorreram a minha infância, quando eu ia com alegria ao Eixão (o Rodoviário, naquela época) assistir às comemorações do 7 de setembro. Lembrei de Dona Alita, diretora da Escola Classe 114 sul, que nos fazia cantar, sozinhos e em posição de sentido, diante de seus olhos e ouvidos atentos, o Hino Nacional, inteirinho e sem nenhum erro. Pelo visto, a Vanusa não estudou na 114... O fato é engraçado, mas fiquei pensando em seu significado: não sabemos mais cantar o Hino Nacional! Antigamente se cantava com orgulho! Na época da Ditadura, todos nós cantávamos o Hino Nacional com emoção e com o mesmo sentimento: o de defender a Pátria. Não importava em que lado você estava

SOCORRO!

Socorro é nome de gente! É nome de mulher. Geralmente é Maria do Socorro, em homenagem à Santa Mulher! Não sei como se sentem essas mulheres que se chamam Socorro... o que sei é que esse nome pode dar margem à brincadeiras e confusões. Como essa, verdadeira, que vou relatar! A pessoa, vítima de um golpe de estelionato, havia feito uma transferência bancária. Quando deu por si, o expediente bancário já havia sido encerrado. Tentou em vão entrar em contato com a agência que, após o expediente externo, não atendia ao telefone. Desesperada, diante do prejuízo que a mãe tivera, sua filha passa um fax para a agência, na esperança de que alguém, algum funcionário, ou o vigilante, quem quer que fosse, atendesse ao seu pedido para encontrar, quem sabe, uma solução. E foi assim que ela enviou o fax, ás pressas, escrito à mão: “SOCORRO! Minha mãe foi vítima de um golpe... precisamos bloquear um doc... “ Esse, pelo que sei, foi o início do tal fax emitido, que não teve, no mesmo dia

MADRUGADA

Na madrugada insone, no silêncio quebrado pelo “tic-tic” do relógio moderno, surge a inspiração para o texto. Surge a inspiração da escrita, da crônica e da poesia. É no silêncio da madrugada, sem conversas, nem telefone, sem chamadas e interrupções, onde o único som a quebrar o silêncio é o ronco do estômago a reclamar... É nesse silêncio da madrugada insone, onde se ouvem os gemidos do amor vizinho, a descarga do apartamento de cima, o chiado do notebook, o ruído do silêncio... É nesse silêncio que medito sobre o que se ouve no silêncio! No silêncio se ouve a própria voz. A voz da consciência, a voz interior, a voz do coração... É no silêncio da madrugada insone, quando se tem a coragem de ouvir o silêncio sem a tentação de, ao toque do controle remoto, deixar as imagens e os sons televisivos invadirem nosso lar... É nesse silêncio que se medita sobre a vida. É nesse silêncio que se pode lembrar os momentos felizes. É nesse silêncio que se pode sonhar, planejar, criar! É no silêncio

SETEMBRO

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Setembro é o mês da primavera! É o mês do florescer! É o mês da flores, das cores, da alegria e do renascer! É na primavera do hemisfério norte que surge a Páscoa, com o coelhinho saindo da toca, simbolizando o Cristo que renasceu. Aqui no Brasil, sem Páscoa, nem coelhinhos, temos o sete de setembro. Mês da Pátria, quando em Brasília os meios-fios são caiados para, com o enverdecer dos gramados pelas primeiras chuvas, contrastar com os canteiros floridos emoldurados pela grama vicejante. É em setembro que aproveito para, após lançado o primeiro livro, voltar a escrever mais e mais. O blog agora tem nova cara, novas cores... Tem até plano editorial, mesmo que leigo. Crônicas curtas e rápidas, mais constantes. Twitter para quem quiser receber mensagem no celular... Sejam bem-vindos os prenúncios da primavera! Sejam bem-vindos os leitores que aqui chegam para ver a casa nova, para visitar-me outra vez!

DOMINGO É DIA DE ENCONTRO

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DOMINGO, DIA 30 DE AGOSTO A PARTIR DAS 12h30 ALMOÇO COM A AUTORA NO LUNNA RESTAURANTE SHOPPING DECK NORTE - CA DO Lago Norte Queridos amigos, Muitos não puderam comparecer ao lançamento do livro.. Outros foram, mas não tivemos nem um tempinho para conversar... Outros querem comprar o livro para presentear... Então, domingo teremos essa oportunidade de nos encontrar, obter o livro, papear... Será no Lunna Restaurante... um delicioso buffet (a kg) que vale a pena conhecer... Aguardo vocês! Meu abraço, Dulcinéa

Já voLLtei do RRRiiiiiio GrrAAANNNdEEE !!!!!

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Neste último fim de semana aconteceu o lançamento do livro “Bola de Cristal e Varinha de Condão” na cidade de Porto Alegre. O evento foi muito bem organizado pela Carina, da Livraria Saraiva do Shopping Iguatemi e muito bem divulgado pela amiga Lucélia, da agência de viagens, a Poltrona 1 . Participei do Programa Gauchesca na Radio Rural da RBS, num bate-papo gostoso com a simpática Luciana Fagundes e com o Bruno Monteiro O Bagre Fagundes, publicou uma nota sobre o lançamento do livro em sua coluna no Diário Gaúcho . Senti-me muito acolhida, quando ele me chamou de “gaúcha emprestada”. . No Rio Grande do Sul Os Fagundes são referência na promoção da cultura gaúcha. Fechei minha estadia em Porto Alegre, participando do galpão do Dorotéo Fagundes no programa Galpão do Nativismo da Radio Gaucha Na roda de conversa, muito informal, que ia ao ar para todo o Rio Grande e este vasto Brasil, o Dorotéo me perguntou porque, em minha opinião, atualmente as pessoas precisam tanto de psi

A RODA DE CHIMARRÃO

Não sou gaúcha! Não nasci tão lá no sul. Mas, confesso, gosto dos gaúchos e do seu jeito de ser! Gosto de ver o jeito como mantêm a tradição! Gosto do jeito que falam, sempre usando o tu. Gosto do seu churrasco! Gosto de sua tradicional música, tocada numa boa gaita de oito baixos! Gosto tanto dos gaúchos que já houve um dia em que desejei ter nascido lá, por aquelas plagas do Sul! Gosto tanto dos gaúchos que aprendi a tomar chimarrão! Não sei se o que digo é certo, mas de todo lugar do Brasil, me parece, a roda de chimarão é o único ritual que não é ligado a nenhuma religião. No nordeste tem muito ritual, tem muita procissão, onde católicos devotos buscam as bênçãos dos céus; na Bahia tem o ritual do candonblé; pelo Brasil afora, tem muitos outros rituais... Ritual é coisa do sagrado. Ritual faz a gente nunca se esquecer de fazer tudo do mesmo jeito. E aí, na repetição, cada vez que se repete, repete de um jeito melhor. Repete lembrando tudo que aconteceu nas outras vezes que se repet

PEQUENAS ATITUDES FAZEM GRANDE DIFERENÇA

Algumas pessoas me perguntam como foi o processo de publicação do livro Bola de Cristal. A história começou com o blog. Publicava crônicas, sem muita pretensão. Um dia, por ocasião da comemoração de meu aniversário, imprimi uma seleção das crônicas publicadas no blog, encadernei e presenteei algumas pessoas que eu sabia não terem acesso à internet, como meus pais, por exemplo. Quando percebi, tinha quase um livro. Foi aí que resolvi ir atrás de uma editora que o publicasse. Inscrevi os originais num site que tem o objetivo de promover o encontro entre autores e editores. Paguei uma quantia para isso. Alguns editores se interessaram em publicar o livro... desde que eu bancasse todas as despesas. A que mais me chamou a atenção foi a que sugeriu que eu pagasse as despesas de edição e impressão e eu receberia 10% do valor da capa.... para mim, essa era uma proposta indecente.... Eu pensava: se for para pagar todas as despesas, não preciso publicar livro algum, pois o blog já é uma forma de

A SEMENTE FOI PLANTADA

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Acordo, hoje, após o lançamento do meu primeiro livro! A sensação é estranha... é um misto de paz com o sentimento de que tudo está acontecendo como deveria acontecer. Fiquei muito feliz com a presença de tantos amigos queridos... para a livraria, o lançamento foi um sucesso! O maior evento que a livraria já teve. Sou muito grata a todos os amigos que estavam ali comigo, presencialmente ou virtualmente. Muitos que não puderam ir enviaram e-mails ou telefonaram. Ao mesmo tempo que fiquei tranquila pelo evento em Brasília, fiquei apreensiva quanto à perspectiva do lançamento em outras cidades...e aí? Como será? Tenho amigos em todas elas: Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, mas a maioria dos amigos está concentrada em Brasília. Será que nas outras cidades vou ficar sozinha, sentada à mesa, esperando alguém chegar? Esses são pensamentos meus, preocupações minhas; mas sei que todos, quando passamos por situações de expectativa, sempre temos também os nossos medos, as nossas inseguran
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SAINDO UM LIVRO QUENTINHO DO FORNO...

Só hoje percebi... já faz quase um mês que não publico crônica alguma no blog. Alguns leitores estranharam: O que está acontecendo? Por que parou de escrever? Obrigada pela preocupação... é um sinal de carinho e atenção. Ando envolvida em muitas coisas, mas a principal delas é uma boa notícia! Recebi com simplicidade, através de um e-mail: "Cara Dulcinéa, seu livro está pronto! Att. Samuel. Samuel foi quem fez a arte da capa do livro que está saindo do forno... "BOLA DE CRISTAL E VARINHA DE CONDÃO – Para entender, transformar e amar" Ainda estou tomada pela emoção! O primeiro livro! Minhas lembranças percorrem todas as minhas experiências "primeiras"... A primeira escola, o primeiro dia em Brasília, o primeiro beijo, o primeiro filho, a primeira filha, a primeira árvore que plantei. Dizem que para nos realizarmos é preciso gerar um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. Por esse critério, eu estaria, então, realizada. Sinto-me feliz, sim. E realizada, t

CARREGANDO, JUNTOS, A MESMA SACOLA...

A Fernanda escreveu: “fiquei muito feliz em saber que pessoas se encontram, se apaixonam e se amam, cada qual com o peso da sua mochila” Essa frase merece uma crônica: Será mesmo que não devemos carregar a mochila do outro? Ou seja: será que, numa relação amorosa, de companheirismo, não devemos carregar uns as cargas dos outros? Em alguns momentos, penso que precisamos, sim, carregar a mochila do outro. Imagine que ele tenha se machucado... ou, por qualquer motivo, tenha ficado sobrecarregado. Doença, necessidade de cuidar dos pais, necessidade de cuidar de um filho que não seja do casal, problemas no trabalho, desemprego etc. Isso acontece com qualquer pessoa. Quando duas pessoas resolvem caminhar juntas, trazendo suas mochilas de relacionamentos anteriores, seria utopia pensar que não haveria momentos em que a mochila de um ou de outro pesasse um pouco mais. Se existe amor de verdade, o natural é que se ajude o outro a carregar sua mochila. Aliás, no meu entendimento, esse seria o pr

CAMINHOS QUE SE CRUZAM

No dia 3 de novembro do ano passado, publiquei a crônica “Nada acontece por acaso” inspirada no comentário de um leitor sobre uma crônica publicada no dia 09 de outubro de 2007 “ Cada um carregue a sua mochila” No dia 29 de maio último a Fernanda, leitora do Blog, postou o seguinte comentário: " Oi Dulce, sempre passo por aqui e leio alguma coisa; parece incrível, é como se eu estivesse precisando de uma palavra, uma luz, e o texto do dia sempre me ajuda. Esta semana, mais calma, comecei a devorar seus textos e achei essa linda história de amor, de afinidades, cumplicidades, não sei bem qual a palavra, enfim de um encontro sem pretensões, mas cheio de vontade e amor. Sem interesses na bagagem do outro, ou melhor, no peso de cada mochila. Vivi uma experiência muito parecida com a do Márcio e confesso: fui feliz no caminho; o problema sempre é a volta. Mesmo não querendo, sua bagagem começa a pesar. A minha história é um pouco mais complicada que a dele; parece que ambos eram des

MEDO DE SER FELIZ!

Então eu lhe perguntei: - E você, está feliz? - Sim, estou feliz! Não pensem que ela saltitava por aí de alegria, apregoando aos quatro cantos o que havia acontecido. Ela estava feliz, sim. Mas estava feliz por dentro. Estava feliz porque tinha a clara e inconfundível sensação de que estava acontecendo o que desejava, e de que tudo estava acontecendo do jeito que tinha de acontecer. Do jeito certo de acontecer, mesmo que ela nem soubesse qual seria o jeito certo. O sentimento era de profunda satisfação existencial. Um sentimento de completude, de pertinência, de saber que faz parte de um plano muito mais amplo. Um plano superior, numa existência única de Amor, que surpreende as expectativas. Onde o inacreditável se torna real, as promessas que não se conseguia crer realizam-se. Tudo agora parecia se encaixar perfeitamente, de tal forma que parecia incrível nunca ter pensado antes que pudesse ser assim. Muitas vezes deixamos de realizar e viver aquilo que queremos por não acreditarmos d

MÃES DE CORAÇÃO

Ao ver a menina moreninha levar ao altar as alianças do casamento da meia-irmã, ela ficou encantada! Sabia que a menina era uma filha do coração. Filha do coração de uma mãe que queria muito ter tido uma filha e escolheu aquela menina para tornar-se mãe! Mãe que é mãe, mãe que já nasceu para ser mãe, é assim: Não importa se tem filhos ou não. Faz de todos os seus filhos. Já nasceu para cuidar! Se tem filhos, os cria; se não os tem, cria os filhos dos outros. Quem nasceu para ser mãe acaba sendo mãe dos irmãos, mãe do marido, mãe do namorado, mãe dos pais, mãe das amigas, mãe dos sobrinhos, mãe do gato, do cachorro, do papagaio e até do peixinho do aquário. Mãe que á mãe, já nasce mãe e sabe que sua vida só faz sentido escolhendo ser mãe. Mãe que é mãe trabalha como mãe. Escolhe ser médica, psicóloga, professora, enfermeira, massagista, cuidadora, babá ou o que for. Sobrevive sendo mãe. Ela era uma dessas mães que já nasceram mãe. Eu a conheço há alguns anos e sempre soube do seu desejo

PÁSCOA!

Estamos na Semana Santa! Santa quer dizer sagrada! No caso, a Semana é Sagrada porque nela comemoramos a morte e a ressurreição de Cristo. Para os cristãos, é data magna. Pois o que justifica o Cristianismo é a Redenção! Na saída do paraíso, pelo pecado: a morte e a separação. Mas na redenção temos o resgate de nossa condição de filhos amados de Deus. É na aceitação plena dessa verdade que nos fazemos mais próximos de Deus.  Para mim, que sou cristã e que também entendo, pela psicologia, o processo de individuação, vejo na Páscoa cristã o simbolismo do  processo de individuação. A possibilidade de nos tornarmos cada vez mais quem realmente somos! A conclusão da jornada do nosso Eu! O reconhecimento de nossas fraquezas, de nosso lado sombrio, é necessário para se dar início a essa jornada. Aquilo que se desejaria fazer de bem, nem sempre se consegue e o que não se gostaria de fazer de mal, muitas vezes acontece. Essa é a fraqueza do ser humano e o seu principal conflito. O reconheciment

CATANDUVA: Carnaval, ventiladores e pedofilia

Sou de Catanduva. Nasci lá, fui para o Rio e nunca mais voltei. Nunca mais voltei a morar, mas ia lá nas férias, visitar primos e avós. Depois, adulta, quando falava em Catanduva, as raras pessoas que já tinham ouvido falar de minha cidade, logo diziam: – Ah!!! o melhor carnaval do interior de São Paulo! Houve um tempo em que falar de Catanduva lembrava que a cidade é ou era a maior produtora de ventiladores do País. Um dia cheguei a ficar orgulhosa ao verificar que um ventilador que eu havia comprado era “made in Catanduva". Há também os amigos que brincam com o nome da cidade: catando uva... sei lá por que a cidade é chamada assim. O fato é que, finalmente, Catanduva entrou para as manchetes de jornais. Infelizmente, através de uma triste notícia: Lá existem pedófilos. Uma rede deles abusando de crianças inocentes. Um horror! Acho bom, embora muito triste, quando essas notícias vêm à tona. Sim, vêm à tona... porque pedofilia e abuso de crianças não são novidade. Mas escondidos s

PEDAGOGIA DO AMOR

- PEDAGOGIA?????? Como assim, pedagogia? Você tem capacidade para fazer qualquer curso que queira... O pai da adolescente precoce e inteligente não se conformava com a decisão da filha que, desde pequena, sabia o que queria. Acabara de prestar o seu primeiro vestibular na USP com pontuação suficiente para ingressar no curso de medicina. - PEDAGOGIA????? Perguntaram tios e parentes. Ele tem capacidade para fazer qualquer curso que queira.... Ele já estava inserido e bem reconhecido no meio profissional. Trabalhara na Europa, disputado entre grandes empresas de desenvolvimento tecnológico. Trancou o curso de matemática na USP e enfrentou novo vestibular. Foi na pedagogia que se encontraram. Encontraram seus sonhos e encontraram um ao outro. Se encontraram... e se apaixonaram.... Foi na pedagogia democrática. Na pedagogia que propõe um modelo de processo decisório participativo. Coerentemente, todas as decisões do jovem casal de namorados eram e são discutidas e decididas em consenso. Fic

DOCE POESIA

Faz tempo que não escrevo! Me perguntaram por quê. - Faço doces! Faço trufas e bem-casados. É meu filho quem vai se casar. A noiva é bela e inteligente! Tal qual a irmã de Maria, me ocupo nestes tempos com as coisas de casa. Essas coisas de mulher... Das mulheres antigas que, à beira do fogão, mexiam a panela. Não tenho fogão a lenha, nem tacho de cobre. A cozinha é de apartamento, na Capital Federal! A panela é de inox, mas a colher é a minha velha colher de pau... E assim tenho passado os meus dias... Tal qual a mestra Coralina do velho Goiás, enquanto mexo a panela do doce, vou mexendo as palavras e fazendo poesia!

FESTA SÓ DE OLHAR

Acabo de receber um e-mail de uma amiga compartilhando a cura de seu filho. Lembra daquela crônica que eu publiquei, "A REZA DO AMOR"? Então, aquela mesma. Todos os amigos, independente do credo, reuniram-se para rezar/orar/meditar...cada um do seu jeito... do jeito que acreditava ser o melhor para si. Todos se uniram e se reuniram com um único propósito: interceder pela cura do filho daqueles amigos. Todos sofreram com o casal. Todos torceram pelo menino. Todos acompanharam as notícias. Foram longos meses de quimioterapia e uma cirurgia complicada. A cada intervenção, uma expectativa, uma esperança, uma alegria de cada vez, pelas pequenas e decisivas vitórias que foram sendo alcançadas. Agora a mãe agradece. Aliviada, feliz, esperançosa de que a sombra da doença fique longe de seu lar. Na semana passada, foi outro casal de amigos. A sua primeira netinha nasceu com problemas respiratórios...foi direto para a UTI. Também foi aquela mobilização. O que era para ser uma reunião d

“DESPREGUIÇANDO...”

Aos poucos ele foi acordando... ficou ainda um tempo na cama pensando nas perspectivas da nova etapa que se iniciava... foi espreguiçando o corpo adormecido pela pausa do descanso. Esticando, puxando, sentindo cada um de seus músculos, estalando as articulações enferrujadas. Estava com preguiça de se levantar! Às vezes confundimos a lentidão do corpo e da mente com a preguiça. Há momentos em que a mente e o corpo estão, realmente, lentos. A máquina ficou parada e leva algum tempo para aquecer. Às vezes isso tem a ver com cansaço. Cansaço mental! Cansaço corporal! Cansaço de ter trabalhado muito! Cansaço de não ter feito nada! Para mim, esse cansaço de não ter feito nada é o que eu chamo de preguiça. Preguiça gostosa de ficar um pouco mais na cama. Preguiça de sair e vontade de ficar o dia inteiro em casa, almoçando comida "delivery", assistindo DVD ou tantos outros programas descompromissados na TV. Há pessoas que consideram a preguiça “coisa feia”. Lembram-se da fábula da ci

O SEGREDO DO SEGREDO

Essa, para mim, foi novidade! Eu já estava acostumada a receber correntes pela internet. São correntes prometendo que, se você fizer isso ou aquilo e enviar a corrente para x pessoas, algo que deseja vai acontecer. Mas dessa vez foi diferente. Abri meus e-mails esta manhã e lá estava um aviso do Blogspot: um anônimo havia feito um comentário na crônica A REZA DO AMOR . Esta crônica foi publicada em 24.07.2008, quando o filho de uma amiga apresentou um quadro grave de doença e foi formada uma corrente de oração pelo menino. Mas o comentário de hoje traz a opção de uma corrente para o retorno de um amor. E diz o(a) comentarista que, para ele(a), funcionou. Eu, pessoalmente, acredito na fé! Acredito na fé em nós mesmos. Em nossa capacidade de fazer acontecer aquilo que desejamos, desde que seja para o nosso bem e para o bem de outras pessoas. Acredito na fé em algo maior que, por ser indefinível, cada um define a seu modo. Eu, como sou de tradição cristã, acredito em Deus! Acredito na un