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Mostrando postagens de março, 2008
Caminhos TanGENTES VIVÊNCIA TERAPÊUTICA 11 e 12 de abril de 2008 - Brasília - DF Os relacionamentos afetivos interrompidos por separação, divórcio ou morte de um dos parceiros, muitas vezes são vistos como "fracassos". O objetivo desta vivência é analisar estas experiências transformando a dor do rompimento em oportunidade de crescimento pessoal e de abertura para um novo relacionamento. Assim como as linhas que se tocam e seguem seus caminhos, os relacionamentos afetivos também podem ser tangenciais. Facilitadora: Dulcinéa Ramos Cassis – Psicóloga, CRP 01-3713. Psicodramatista e Analista Junguiana. Possui 25 anos de experiência como psicoterapeuta. DATA 11 de abril das 19h30 às 22h (sexta-feira) 12 de abril, das 09 às 12 horas e das 14 às 17 horas (sábado) LOCAL SCN Centro Empresarial Liberty Mall, Torre B, sala 205 INVESTIMENTO 2 parcelas de R$ 125,00 ou R$ 225,00 à vista. VAGAS LIMITADAS INSCRIÇÕES dcassis@gmail.com ou 61 8145-0700 , 61 3326-1857

ANTES TARDE, DO QUE NUNCA!

"Mãe! Porque você não fala nada???" Essa expressão, de um protagonista em uma cena de psicodrama, não é só de uma pessoa. É uma fala comum nos processos de psicoterapia. No psicodrama, a partir das situações vividas no presente, as cenas antigas que marcaram a vida e, principalmente, a infância, vêm à tona, possibilitando o seu reprocessamento, de forma a não mais influenciar os sentimentos e comportamentos presentes. Na cena especifica, o protagonista recebia um castigo do pai. A mãe, presente à cena, tornou-se ausente pela sua não interferência no processo. Omitiu-se, talvez por medo também, ao não enfrentar, ao não defender a criança. Tornou-se cúmplice da violência imposta. São muitas as cenas que tenho presenciado na clínica. Ora são cenas de violência física, ora são cenas de violência psicológica (através de castigos desproporcionais), ora através do ignorar os apelos da criança, talvez a maior de todas as violências. As cenas vêm à lembrança acompanhadas de muita
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PÁSCOA É ENCONTRO [1] Páscoa é uma comemoração judaico-cristã. Foi instituída muito antes de Cristo, na época em que o povo de Israel era escravo no Egito. No Cristianismo, tornou-se data magna, já que a base da doutrina Cristã é a Graça de Deus. Para o povo judeu, era necessário o sacrifício de animais para a remissão dos pecados. Para o Cristianismo, Cristo foi dado como o “Cordeiro de Deus”. Tornou-se desnecessário o sacrifício de animais para que haja perdão pelos pecados, pois o próprio Cristo foi sacrificado. No ritual judaico, o sangue do animal era aspergido sobre o povo para a remissão de seus pecados. O animal era assado e a fumaça subia (para chegar ao céu), simbolizando o oferecimento a Deus (“que está no céu”) e o povo comia o assado. Com o sacrifício de Cristo já não é mais a fumaça que sobe aos céus, mas quem sobe é o próprio Cristo. Os cristãos comem o pão e bebem o vinho, simbolizando o corpo e o sangue de Cristo. Temos em ambos os rituais (o judaico e o cristão), os

ALÉM DO BOJADOR

"Ó mar salgado, quanto de teu sal são lágrimas de Portugal!” Fernando Pessoa Há momentos na vida em que temos a sensação de que vamos nos esvair nas lágrimas que correm de nossos olhos, que vamos nos afogar no mar salgado, que vamos nos diluir. São momentos de extrema dor. Aquilo que queríamos que fosse, não é. O que se tinha, se foi, o que se quer, não chegou. Entramos nesse mar (tal qual o povo cativo na marcha para a Terra Prometida), por não ter outra saída. Entramos no mar e marchamos, caminhamos adentrando o mar. Mas, somente quando as águas nos chegam no limite, o mar se abre e conseguimos atravessá-lo em terra seca. O processo de psicoterapia se inicia muitas vezes nessa fase. O choro é abundante. Escuto aquela pessoa, à minha frente, angustiada, imersa em sua dor. Nada posso fazer. Apenas estar ali. Ela confessa suas angústias, seus descaminhos, seu infortúnio e chora, e chora, e chora! No choro, a angústia se dissolve. Tal qual após um temporal, a terra viceja, os raios