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Mostrando postagens de fevereiro, 2008

TRAINDO A TRADIÇÃO - Vivência Terapêutica

Vivência terapêutica baseada nas idéias apresentadas pelo Rabino Nilton Bonder, no livro “A Alma imoral”: para que haja evolução é necessário transgredir, ou seja, trair a tradição! Tal qual Adão e Eva no Paraíso, ao nascermos não temos consciência do bem e do mal, do que é certo e errado. No relato de Gênesis, o homem e a mulher transgrediram a ordem de Deus, comendo o fruto proibido, e conscientizaram-se do bem e do mal. Da mesma forma, a criança, a partir de seu desejo de descobrir o mundo, vai aos poucos ousando, ultrapassando os limites impostos. Os pais reforçam positivamente os comportamentos aceitos e colocam limites nos comportamentos indesejados. Inicia-se o processo de formação da consciência pessoal. Simbolicamente, a queda nos fala dessa passagem do estado de inconsciência para o estado de consciência. Deixamos o “Paraíso” de nossa infância, inocente, irresponsável (sem responsabilidades), para um mundo adulto. Esse processo muitas vezes não acontece adequadament

NUDEZ

O corpo revela O que os lábios não conseguem Ou não querem dizer Desnuda sonhos e desejos Inconscientes, inconseqüentes. As vestes de nada adiantam São como cortinas transparentes Num palco onde se apresenta O drama de uma vida. O texto acima, que não ouso chamar de poesia, escrevi há mais de 20 anos. Faz parte do meu caderno de “poesias”, que nunca tive coragem de mostrar à ninguém. Quem não tem seu “caderno de poesias”, ou seus papéis soltos e improvisados, com inspirações momentâneas de cenas vividas e inesquecíveis? Eu tinha os meus. Eram folhas arrancadas de cadernos de aulas enfadonhas e guardanapos de papel de bares onde eu estava no momento em que “bateu aquela inspiração”. Nunca os mostrava para ninguém. Um dia, organizei todos em um caderno florido, com caprichada caligrafia (ainda não existia computador pessoal). Mas, mesmo assim, continuaram lá, os meus escritos secretos, escondidos dos olhos alheios. Eu os escondia porque não os achava bons o suficiente para divulgá-l

O VERDADEIRO PARAÍSO

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Amanheci na casa de campo! Abri a janela e olhei as montanhas que me elevaram o espírito e alimentaram a minha alma! O ar puro das montanhas encheu meus pulmões, renovando e purificando meu sangue, pulsando vida em todo o meu Ser! O convite era antigo! O casal amigo, a Leda e o Prado, sogros da minha filha, aposentados, construíram essa casa dos sonhos, incrustada na montanha। Daqui se pode observar e contemplar o que há de mais belo na natureza। Eles passam parte de seu tempo assim। Eles têm parentes e amigos que moram perto, mas os filhos estão em Brasília, a mais de mil quilômetros ! Eu ficava pensando porque tem gente que se dá a esse “trabalho” de construir uma casa tão longe de casa, para ficar tão longe dos seus. Por que sair do conforto do apartamento, da segurança de estar onde se sabe tudo o que se tem? Por que ter trabalho e despesa de manter duas casas? Por que é que se busca tão longe, algo que eu não sei o que vêm buscar? Eu pensava, pensava e não entendia o porquê. Eu n