E o nosso fórum continua....

Nosso "Fórum Pré-casamento" continua e o tema já está sendo ampliado para discutir outras formas de "casamento".

Cláudia Ziller Faria disse...

"Meu pai, como o da Neca, me deu um conselho sábio na hora de sairmos para a Igreja. 'Nunca discuta enquanto estiver com raiva. Espere a raiva passar para conversar, porque muitas vezes dizemos coisas na hora da raiva. Coisas que ferem demais, não deveriam ser ditas. As palavras ditas não são retiradas. Permanecem para sempre. Pode haver perdão, mas a lembrança continua.' Conselho que sigo até hoje e tem dado muito certo."

31 de outubro de 2007 18h22


Parabéns ao pai da Cláudia, pela preocupação em aconselhar a filha! Sábio conselho! Mas, atenção ao detalhe: "Espere a raiva passar para conversar", é diferente de deixar de falar aquilo que precisa ser dito (mesmo que seja em um outro momento). A base da comunicação profunda e verdadeira implica falar o que pensamos e sentimos. Se há discordância e desconforto na convivência, é importante que o casal converse com calma sobre o assunto. O comportamento de "tentar esquecer" ou "deixar para lá", pode acumular pendências e mágoas que contaminam o relacionamento. Ao invés de unir, esta atitude afasta as pessoas. Alguns assuntos passam a ser "proibidos" de se falar. Quando o casal percebe, já existe uma grande distância entre os dois. Fica difícil conversar porque "nem tudo pode ser conversado". O que vocês acham? Concordam com esse meu comentário?

O outro comentário é da Amparo, uma interessante proposta menos tradicional de relacionamento.


Amparo disse...

"Muito interessante tudo que foi dito até agora. Mas, como estou ficando cada dia mais ousada, e assim, irreverente talvez, ouso dizer que os tempos já nos permitem pensar em um tipo de 'não contrato de amor'. O que seria isso? Amor livre? Não! 'Não amar'? Não! Não apostar? Não! 'Não compromisso'? Não! Não confiar? Não!
Para mim, o 'não contrato de amor', é um conceito que me ocorreu agora, e que, sem sombra de dúvida, pode ser reformulado, pois o que conta é a idéia, que venho amadurecendo há algum tempo. Pois bem, o 'não contrato de amor' seria uma espécie de esforço mútuo para manter um 'encontro' de amor. Aquele Encontro de Moreno, sabe? Onde as pessoas tivessem o prazer de 'uma enxergar o outro com os olhos do outro', e vice-versa. Não é aceitar de qualquer jeito, pois a gente não se aceita de qualquer jeito... mas no fundo, somos bastante ponderados com a gente mesmo. Ponderação! Deu para entender? E para isso não haveria a necessidade de morar na mesma casa, nem dividir despesas ou bens materiais. A missão maior do casal seria se esforçar em compartilhar e alimentar continuamente a relação de amor, com amor, de forma a estender o prazer dessa união pelo maior tempo possível, e, se possível, pela vida inteira. E nessa relação, ingredientes indispensáveis, seriam, além da ponderação, o respeito mútuo e a cumplicidade. Há outros ingredientes que podem variar de acordo com a receita de cada casal, não se esquecendo nunca de acrescentar uns temperinhos mais picantes também. Eu ainda não consegui, mas entendam... estou evoluindo.Viajei? Escorreguei na maionese?
Beijo."

31 de outubro de 2007 19h17



Tania disse...
“Querida Dulcinea, o fórum está ótimo. Parabéns!
Gostei do comentário da Amparo. Sonho? Talvez.
1 de novembro de 2007 08h07


Parabéns, Amparo, pela ousadia! Obrigada, também querida Tania!

O que vocês acham da proposta da Amparo? Concordam com a Tania, que talvez possa ser um sonho? Esse tipo de relação que ainda não consegue ser definida (paradoxalmente, não daria para defini-la, pois, se for definida, deixa de ser a proposta original), já tem sido tentada e praticada? Será que a Amparo "escorregou maionese", como ela pergunta? Ou a proposta já não é tão nova assim? Será que daria certo? Quem já teve ou tem esse tipo de experiência?


Participem contando suas experiências, expondo suas dúvidas, suas concordâncias e discordâncias. Lembro que não é necessário identificar-se. Basta postar seu comentário como "Anônimo". Ou, se preferir, para facilitar a continuidade de sua participação, você pode usar um pseudônimo. O importante para a nossa proposta é que as participações possam expressar o real sentimento e o pensamento de cada um.

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