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Mostrando postagens de novembro, 2007

AMOR REAL

Gostar da própria companhia é o primeiro passo para construir relações saudáveis "Há uma frase de que gosto muito diz: "o casamento dá certo para quem não precisa de casamento". Normalmente, a compulsão de casar e de viver junto nascem de uma dependência. As pessoas esperam um complemento. Essa não é a função de um relacionamento, o outro não vai preencher uma lacuna, mas sim, ajudar a desenvolver o que elas não têm. Infelizmente, a maior parte das pessoas odeia sua própria companhia e vê no outro uma forma de 'salvação'." Leia artigo completo de Roberto Shinyashiki

Fandango no Céu

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Hoje tem fandango no céu! Prepara o chimarão e vem dançar, o gaiteiro chegou. Anjinhos, deixem suas harpas, Venham ouvir a “Vaneirinha do vovô”. Respeitem os “oito baixo” do Edgar! Homenagem a Edgar Fagundes, avô de meus filhos! Ouça a gaita de Edgar Fagundes Leia artigo de Antonio Augusto Fagundes, publicado no Zero Hora

MEDOS PRIVADOS EM LUGARES PÚBLICOS –Uma análise junguiana do filme

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MEDOS PRIVADOS EM LUGARES PÚBLICOS (Coeurs, França/ Itália, 2006), filme dirigido por Alain Resnais, parece, à primeira vista, um filme despretencioso sobre o tema da solidão. Mas se atentarmos para os detalhes e as cenas sutilmente sugestivas, vamos descobrir um argumento que trata de um dos mais importantes aspectos de nossa personalidade. Os personagens apresentados têm suas histórias entrecruzadas. São eles: - Nicole (Laura Morante) – está noiva de Dan (Lambert Wilson) e procura um apartamento para alugar; - Thierry (André Dussollier) – corretor de imóveis, irmão de Gaëlle, tenta alugar um apartamento para Nicole e seu noivo, Dan; Thierry trabalha com Charlotte (Sabine Azéma); - Dan – desempregado, justifica-se de muitas maneiras, mas ao invés de procurar emprego, está sempre no bar onde Lionel (Pierre Arditi) trabalha; - Lionel – mora e cuida do pai acamado e rabugento; - Charlote – mostra-se uma pessoa recatada e religiosa, tentando esconder sua forte sensualidade; além de trabal

A IGREJA QUE ABRAÇA O INFINITO

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No vértice dos 90 graus de seus braços, a Cruz se ergue imponente para o Céu, abraçando a pequena congregação e apontando para o infinito de suas possibilidades. Em perfeita harmonia, as linhas retas e curvas traduzem beleza, flexibilidade e firmeza. Imponente, não por gemas incrustadas em ouro, mas pela simplicidade de suas formas e detalhes de seu acabamento. O piso branco e fresco de cerâmica nos convida a, descalços, apresentar-nos diante do Criador. O combogó (que lembra a infância inocente de seu projetista), vermelho, na cor do fogo, aquece os corações, e permite passar o vento que acaricia o corpo e refresca também a alma. No andar de cima, a vista que alcança o horizonte, próximo ao lago Paranoá, oferece e nos remete à beleza da Criação. A madeira em suas cores naturais forma o altar para oferecimento, não do sacrifício, mas do Amor de quem abriu a porta da sua casa, de quem abriu mão de um sonho, de quem acreditou, de quem insistiu, de quem reuniu. Amor de todos os que coloca

QUEM NÃO SE COMUNICA....

E nosso fórum??? Para o analista, não só o que se diz tem um significado. O silêncio às vezes fala mais alto. O silêncio denuncia o assunto que é difícil de falar. E quais foram os temas que caíram no vazio? Que ficaram sem respostas? "O que vocês acham da colocação da Nélia? É comum acontecer esse afastamento, essa dificuldade de manifestar o afeto por palavras e por carinhos físicos? Por que será que isso acontece? Como fazer para reverter essa situação? É necessário dizer mesmo ‘eu te amo’? Só demonstrar o amor já não basta? Alguém tem alguma experiência nesse sentido para compartilhar?" (postado em 05/11/2007) "Alguns assuntos passam a ser ‘proibidos’ de se falar. Quando o casal percebe, já existe uma grande distância entre os dois. Fica difícil conversar porque ‘nem tudo pode ser conversado’. O que vocês acham? Concordam com esse meu comentário?" (postado em 01/11/2007) "O que vocês acham da proposta da Amparo? Concordam com a Tania, que talvez possa ser u

O CÉU DE MUITAS CORES – Reflexões sobre o filme “Vermelho como o Céu”

Sábado assisti “Vermelho como o céu”, do cineasta italiano Cristiano Bortone. O filme é de tal beleza, que nos emociona e nos dá a oportunidade de colocar o choro em dia. Para mim o cinema é um espaço terapêutico. Por isso sempre recomendo filmes específicos para ajudar na elaboração de alguns conteúdos que estão sendo trabalhados em terapia. É como se fosse um remédio, já que, não sendo médica, não os prescrevo. Dessa forma, por exemplo, para “as mulheres que amam demais”, eu receitaria “O Passado”. Não julguem, os mais acadêmicos, que seria uma terapia de pouco embasamento. No psicodrama, uma das técnicas mais eficazes é o “espelho”. Na dramatização das cenas, olhar-se “de fora”, com o “eu observador”, e isso tem um efeito catalisador: é um momento de importantes insights e percepções sobre si mesmo. A película conta a história de Mirco Mencacci, que, desde criança, adorava cinema. Mas aos dez anos um acidente tira sua visão e, para dar continuidade à sua educação, seus pais foram ob

Fórum – Novo Comentário. Vamos participar!

Após o feriado prolongado, vamos continuar nosso fórum, que já não é só sobre “pré-casamento”. Ele já se ampliou, abrangendo formas alternativas de relacionamento. Nelia, a leitora que inicialmente sugeriu o fórum, disse... “Outro dia ouvi, em um programa de TV, de um casal com problemas com filhos, que eles não sabiam elogiar os filhos e nem mesmo um ao outro. A princípio fiquei ‘chocada’, mas depois refleti sobre a situação e cheguei à conclusão de que um dos contratos mais difíceis de serem perenes em um casamento é o emocional. Com o decorrer do tempo, com a rotina do dia-a-dia, nos afastamos de afagos básicos e, se não cuidarmos, com o tempo passamos a crer que não é necessário verbalizar o amor que sentimos com os filhos e com o companheiro... Com os filhos, ainda crianças, são abundantes os carinhos físicos e verbais, já na adolescência, por vezes os filhos rejeitam e, se não ficamos atentos, passa a fase "rebelde" e o afastamento é quase inevitável. Acho importante pr

O PASSADO MAIS QUE PRESENTE

O filme “O Passado” estreou na semana passada e já tem sido motivo de várias análises de críticos de cinema e, tratando-se de um conflito típico das relações afetivas contemporâneas, também tem sido objeto de análise de estudiosos do comportamento humano. Segundo a Folha Ilustrada , “O Passado, novo filme do cineasta Hector Babenco, baseia-se no romance homônimo do escritor argentino Alan Pauls (Cosac Naify) e também numa certeza do diretor: ‘Quem manda na relação é a mulher. Por mais que o homem seja agressivo nos negócios, por mais que ele seja autodeterminado nas atitudes empresariais e comportamentais, o vetor da relação é a mulher’.” E a crítica da Folha continua: “No caso de ‘O Passado’, a mulher continua mandando, mesmo após o fim da relação. Sofía (Analía Couceyro) não desiste de ter um papel na vida de Rímini (Gael García Bernal), com quem viveu um romance de 12 anos, ainda que ele se case pela segunda ou terceira vez”. Assisti ao filme na semana passada. É desses filmes que

MEUS NOVOS JOVENS AMIGOS

Eu andava meio “carente de amigos”. Estava difícil conseguir me encontrar com eles, com tempo para conversar, bater um papo sem tempo para acabar. Todos sempre muito ocupados, trabalhando muito. O pouco tempo disponível da turma da minha idade é dedicado para encontrar os filhos, na maioria recém-casados. Quando acontece de nos encontrarmos, o assunto acaba me deixando “pra baixo”... gira em torno da inconformidade com a política, os calores da menopausa, os casamentos desfeitos, os amores não correspondidos, as cirurgias plásticas (e outras novidades estéticas), as grifes e os “carrões”. Isso quando não falam de doenças, exames médicos e tratamentos. O trabalho com o cuidado exigido com os pais idosos, a preocupação com a carreira profissional e a despesa da festa de casamento dos filhos, a vontade de ter netos, o orçamento apertado... Mas agora está sendo diferente. Resolvi investir na amizade com pessoas mais jovens. Tem um grupo com quem almoço no restaurante natural. É um grupo mu

E o nosso fórum continua....

Nosso "Fórum Pré-casamento" continua e o tema já está sendo ampliado para discutir outras formas de "casamento". Cláudia Ziller Faria disse... "Meu pai, como o da Neca, me deu um conselho sábio na hora de sairmos para a Igreja. 'Nunca discuta enquanto estiver com raiva. Espere a raiva passar para conversar, porque muitas vezes dizemos coisas na hora da raiva. Coisas que ferem demais, não deveriam ser ditas. As palavras ditas não são retiradas. Permanecem para sempre. Pode haver perdão, mas a lembrança continua.' Conselho que sigo até hoje e tem dado muito certo." 31 de outubro de 2007 18h22 Parabéns ao pai da Cláudia, pela preocupação em aconselhar a filha! Sábio conselho! Mas, atenção ao detalhe: "Espere a raiva passar para conversar", é diferente de deixar de falar aquilo que precisa ser dito (mesmo que seja em um outro momento). A base da comunicação profunda e verdadeira implica falar o que pensamos e sentimos. Se há discordância e de