Fórum sobre "pré-casamento"

No artigo "Antes prevenir do que remediar", a leitora Nélia registrou o seguinte comentário:

"Nelia disse...

Muito bom, e no decorrer da leitura pensei, pq vc não cria fórum pré-casamento (seja ele formal ou não)?? Pois aqueles conduzidos pelas instituições religiosas acabam contaminados pelas crenças e, neste espaço, isento, seriam debatidos os vários contratos que permeiam um casamento: emocional, físico, financeiro, social, etc...
Acho que seria extremamente útil a todos. Não discorrerei aqui as várias motivações que fazem pensar assim... mas deixo aqui a proposta."


Gostei da idéia! Obrigada, Nélia, pela sugestão!

ESTÁ CRIADO O FÓRUM!

Todos podem participar, escrevendo seus comentários nesta postagem. Basta clicar abaixo em "COMENTÁRIOS" e registrar. Se preferir, não é necessário se identificar. Basta marcar como "Anônimo".

A partir de suas experiências, felizes ou não, participem com sugestões!Quais são os ítens que deveriam constar nesse "Contrato de casamento"?

Aqueles que encontrarem dificuldade para fazer a postagem, podem enviar seu comentário para o meu e-mail dcassis@gmail.com.

Comentários

  1. Idéia interessante!!!
    Bom, acho que o contrato deveria começar a estabelecer como deve funcionar as finanças do casal. Quem paga o quê e porquê.
    Outra coisa importante:Educação dos filhos! regras básicas que devem ser acordadas.
    Um ponto fundamental: Quem reclama com a empregada!(se tiver a sorte de ter uma)

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  2. No dia do meu casamento, meu pai me chamou, com a Bíblia nas mãos e leu para mim a parábola da pérola de grande preço. É aquela onde Jesus diz que o Reino dos Céus é semelhante a um comerciante de pedras preciosas que encontra uma pérola de grande preço e vende tudo o que tem para comprá-la. Meu pai usou a parábola para dizer que, num casamento, devemos ter sempre em mente nossas prioridades. Lembro até hoje dele falando: "O que é mais importante, a toalha molhada em cima da cama ou viver em paz com o teu marido? Sempre que for possível, escolhe a paz. Poucas coisas valem uma briga, busca a pérola de grande preço e desiste das pedrinhas que, embora tenham valor, valem menos que a pérola".
    Em matéria de contrato prévio, acho que realmente é um bom conselho para noivos e noivas, tenho certeza que meu pai e minha mãe viviam assim, os dois em busca da pérola de grande preço, que era viver em paz, apesar das diferenças.
    Abraços,

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  3. Contrato de Ordenação de Bagunça
    Acredito que todos tem necessidade de uma certa bagunça. Coisas certinhas de mais são tensas. Mas como fazer com que a sua bagunça não incomode o outro e vice versa? Parece impossível! A gente já é criado assim, com a mãe mandando arrumar o quarto, não deixar coisas jogadas na sala, etc. No casamento sempre tem reclamações de bagunça: toalha, tampa de vaso, roupa suja fora do cesto, etc. Toda casa tem seu jeito e suas regras sobre isso, então podia estar no contrato de casamento também. Mas é preciso refletir sobre os próprios costumes antes de criar regras a partir do padrão. Lá em casa, por exemplo, temos um certo acordo sobre isso. Não gostamos de reprimir nossos instintos de bagunça, mas conseguimos colocar uma certa ordem. A gente chega cansado e não tem a mínima vontade de guardar tudo no lugar bonitinho. A solução foi criar lugares de jogar as coisas. Colocamos um porta-chapéu logo na entrada para pendurar, bolsa, casaco e o que estiver na mão. Foi determinado que não haveria objetos em cima da comoda pois esse é o lugar de tacar roupas que estamos com preguiça de colocar no armário. A primeira gaveta desta comoda, virou o cesto de roupa suja. Aí fica fácil: se for usar a roupa de novo, é só jogar em cima da comoda, se não for usar, basta abrir a gaveta antes de jogar. Assim, não reprimimos nosso instinto de jogar as coisas e mantemos a casa em ordem.

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  4. Muito interessante tudo que foi dito até agora. Mas como estou ficando cada dia mais ousada, e assim,irreverente talvez, ouso dizer que os tempos já nos permitem pensar em um tipo de não contrato de amor. O que seria isso? amor livre? não. Não amar?não. Não apostar? não. Não compromisso? não.
    Não confiar? não. Para mim, o não contrato de amor, conceito que me ocorreu agora, e que sem sombra de dúvida pode ser reformulado, pois o que conta é a idéia, que venho amadurecendo há algum tempo. Pois bem, o não contrato de amor seria uma espécie de esforço mútuo para manter um "encontro" de amor. Aquele encontro de Moreno, sabe? onde as pessoas tivessem o prazer, uma, de enxergar o outro com os olhos do outro, e vice-versa. Não é aceitar de qualquer jeito, pois a gente não se aceita de qualquer jeito... mas no fundo, somos bastante ponderados com a gente mesmo. Ponderação! Deu prá entender? e prá isso não haveria a necessidade de morar na mesma casa,nem dividir despesas ou bens materiais. A missão maior do casal seria se esforçar em compartilhar e alimentar continuamente a relação de amor, com amor, de forma a estender o prazer dessa união pelo maior tempo possível, e se possível, pela vida inteira. E nessa relação, ingredientes indispensáveis seriam além da ponderação o respeito mútuo e a cumplicidade. Há outros ingredientes que podem variar de acordo com a receita de cada casal, não se esquecendo nunca de acrescentar uns temperinhos mais picantes também. Eu ainda não consegui, mas entendam... estou evoluindo.Viajei? escorreguei na maionese?
    Beijo.

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  5. Querida Dulcinea, o fórum está ótimo, parabéns.
    gostei do comentário da Amparo. Sonho? Talvez.

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