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Mostrando postagens de outubro, 2007

O "Fórum Pré-casamento" está esquentando....

Parece que a idéia do "Fórum pré-casamento" agradou. Já temos três comentários bem interessantes. Participe também! Anônimo disse... "Idéia interessante!!! Bom, acho que o contrato deveria começar a estabelecer como deve funcionar as finanças do casal. Quem paga o quê e por quê. Outra coisa importante: Educação dos filhos! Regras básicas que devem ser acordadas. Um ponto fundamental: Quem reclama com a empregada! (se tiver a sorte de ter uma)". 30 de outubro de 2007 10h03 Participe opinando sobre esse primeiro comentário. Em sua opinião, é importante definir divisão de responsabilidade financeira? E o gerenciamento da prestação de serviços de terceiros? De quem seria a responsabilidade? Neca disse... "No dia do meu casamento, meu pai me chamou, com a Bíblia nas mãos e leu para mim a parábola da pérola de grande preço. É aquela onde Jesus diz que o Reino dos Céus é semelhante a um comerciante de pedras preciosas que encontra uma pérola de grande preço e vende tu

Fórum sobre "pré-casamento"

No artigo "Antes prevenir do que remediar", a leitora Nélia registrou o seguinte comentário: "Nelia disse... Muito bom, e no decorrer da leitura pensei, pq vc não cria fórum pré-casamento (seja ele formal ou não)?? Pois aqueles conduzidos pelas instituições religiosas acabam contaminados pelas crenças e, neste espaço, isento, seriam debatidos os vários contratos que permeiam um casamento: emocional, físico, financeiro, social, etc... Acho que seria extremamente útil a todos. Não discorrerei aqui as várias motivações que fazem pensar assim... mas deixo aqui a proposta." Gostei da idéia! Obrigada, Nélia, pela sugestão! ESTÁ CRIADO O FÓRUM! Todos podem participar, escrevendo seus comentários nesta postagem. Basta clicar abaixo em "COMENTÁRIOS" e registrar. Se preferir, não é necessário se identificar. Basta marcar como "Anônimo". A partir de suas experiências, felizes ou não, participem com sugestões!Quais são os ítens que deveriam constar

"QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COINCIDÊNCIA..."

Rejeitados! Era assim que ambos sentiam-se após seu último contato. Ainda se gostavam. Mas separaram-se após calorosa discussão. Para um, não houvera motivo para aquele brusco rompimento. Para outro, fora a gota d'água, que rompeu o dique de uma longa espera. O marco final da expectativa (sempre verbalizada), de que o relacionamento se transformasse numa convivência de troca. Não só prazeres físicos, não só saídas e "ficadas", mas um compromisso mútuo de cúmplice convivência. A certeza de que, independente de qualquer situação, o outro estaria sempre lá. Independente de dias bons, mas, principalmente, estar juntos nos dias não tão bons. Tal qual o rito da união consagrada, "na felicidade ou na desventura, na riqueza ou na pobreza, enfermo e com saúde". Para um, restava a impressão de que havia doado muito mais do que recebera. Para outro, a impressão era a de que doara mais do que conseguira, mas recebera menos do que gostaria. Para um, fora um casamento incompl

“ANTES PREVENIR DO QUE REMEDIAR”

Recordo-me do tempo em que eu ainda assistia às novelas, particularmente de uma delas, intitulada "O Clone". Não me lembro bem do enredo, mas houve uma cena que me chamou a atenção. Uma personagem, interpretada pela Letícia Sabatela, casada nos costumes árabes, no meio de uma discussão lembrou ao marido: “Você precisa contratar uma empregada. No contrato de casamento estava escrito que teria uma empregada...”. Achei fantástico! Como nós, mulheres ocidentais, estudadas, "evoluídas", conquistamos tantos espaços, mas nunca pensamos nisso? Estabelecemos nossos relacionamentos na base "do que achamos que o outro acha", no que já é convencional, e que "sempre é assim". Dessa forma, criam-se expectativas unilaterais não correspondidas. Envolvidos e embriagados pela paixão romântica, casais estabelecem laços irreais, utópicos, esquecendo-se de que no dia-a-dia existem tarefas para serem compartilhadas, ritmos de trabalho diferentes, dias em que “um está

E O FLAMBOYANT FLORESCEU...

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“A arvore que você plantou floriu pela primeira vez.” Recebi o recado de um velho amigo, ex-vizinho. Eu nem me lembrava mais de que um dia plantara uma árvore por lá... Recordando, lembrei-me de algumas, a maioria era frutífera. Plantei duas jabuticabeiras, algumas mangueiras, laranjeiras, limoeiros. Vendi uma parte da chácara e a outra, sem nenhuma construção, deixei por lá... Alguns dias antes, o mesmo vizinho me ligara, avisando que aquele pedaço de terra recebera uma visita: o fogo. O tempo estava seco, ele veio sorrateiro. Os vizinhos nada puderam fazer, a não ser salvar o seu próprio quinhão. Era uma terra abandonada. Quando menos se esperava, uma árvore, um Flamboyant, plantado há tantos anos, que nunca florira, amanheceu um dia todo em flor. Diante da terra queimada pelo fogo, após a primeira chuva da primavera (tal a fênix que renasce das cinzas), o Flamboyant floresceu. Cheio de flores, alegrou o vizinho, alegrou a todos os que por ali passavam. Fui lá conferir. No caminho, l

"Sê espontâneo!"

"Deus é espontaneidade. Daí o mandamento: 'Sê espontâneo'." Esta frase consta de uma das obras de J. L. Moreno, criador do Psicodrama, "The words of de Father" (As Palavras do Pai). Este livro foi escrito, tal o postulado, título deste artigo, espontaneamente. Num momento de inspiração, Moreno escreveu nas paredes [talvez por falta de algum papel?], uma de suas principais obras. O tema Espontaneidade, classificado por Moreno como um fator de personalidade – assim como a inteligência e a memória –, permeia e principia a sua principal contribuição para o campo das psicoterapias: o Psicodrama. O Psicodrama nasceu espontaneamente. Ainda enquanto estudava medicina em Viena, lá pelo início do século passado, Moreno fazia alguns trabalhos com os meninos que perambulavam pelas ruas, contando-lhes estórias que eram dramatizadas [sem saber disso eu percorri na minha adolescência um caminho parecido]. Foram os primeiros teatros espontâneos, que mais tarde ganharam uma

Os sonhos nossos de cada noite....

"Era gostoso nadar naquela piscina. Eu ia até um pouco mais fundo, voltava e me segurava em uma barra que havia na sua beirada. Não era uma piscina comum. Era uma piscina em um navio, em alto mar. A água da piscina era proveniente da vasta água do mar." Essa cena aconteceu em um de meus sonhos. A piscina simbolizava o meu inconsciente pessoal, interligado ao mar, que simbolizaria o inconsciente coletivo. O sonho me falava, entre outros conteúdos, da minha satisfação em "nadar" pelos meus conteúdos mais profundos. É um sonho que retrata o próprio processo dos sonhos. O sonho é um acesso ao nosso inconsciente enquanto dormimos. Pesquisas já comprovaram o seu efeito terapêutico. Normalmente o sonho acontece na fase REM do sono. Pesquisadores observaram que, acordadas durante essa fase do sono e, consequentemente, impedidas de continuarem sonhando, pessoas submetidas a essa experiência apresentavam-se irritadas durante o estado de vigília. Mesmo que não nos lembremos,

"NADA EM EXCESSO" *

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Um homem caminhava por uma estrada, quando percebeu um outro homem caido. Como no tempo dessa história ele não tinha recebido nenhum e-mail dizendo do perigo de se tentar ajudar alguém caido na rua, ele parou e socorreu o homem ferido. Ficou sabendo que ele tinha sido assaltado. Felizmente, como naquele tempo também não existia armas de fogo, ele ainda estava vivo. Como naquele tempo não existia mertiolate, nem gazes esterilizadas, ele simplesmente passou óleo em suas feridas (aliás, hoje já voltaram a usar óleo nas feridas novamente). Como naquele tempo também não existia carro, muito menos ambulância do corpo de bombeiros, o homem "bom" deu uma carona para o homem ferido em seu animal. Naquele tempo não se sabia do perigo que é socorrer um ferido dessa forma. Seguiram viagem. Chegaram já ao anoitecer na próxima cidade, onde passaram a noite em uma pousada. Como não tinha nenhum hospital por perto mantido por impostos para atender a todas as pessoas, o homem "bom"

Cada um carregue (somente) a sua “mochila”...

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Apesar de considerá-lo um programa interessante, nunca fiz nem pretendo fazer o "Caminho de Santiago de Compostela”. Não tenho vontade de fazer a Jornada, simplesmente porque não me vejo andando tanto tempo com uma mochila nas costas. Mas, teoricamente, considero um programa interessante para quem deseja refletir sobre sua vida. Além dos aspectos da fé daqueles que o buscam, o "Caminho", ao tempo que proporciona a oportunidade de reflexão, obriga o peregrino a exercitar o seu corpo, evitando o risco de deprimir-se com o processo. Hoje convido você para fazer uma experiência: Imagine que milhares de pessoas estão caminhando na mesma direção. Cada qual com sua mochila nas costas, contendo seus objetos pessoais. Imagine-se sendo um deles. Você vai caminhando e, olhando para o lado, percebe que a mochila de seu companheiro está muito pesada. O que você faria: (a) Diria para ele lhe passar sua mochila, para você carregar as duas (b) Ofereceria para carregar algumas coisas da

“TUDO AQUILO SOU EU MESMO” - Edith Piaf - Um Hino ao Amor

“Non, Je Ne Regrette Rien Non, rien de rien Non, je ne regrette rien Ni le bien qu'on m'a fait Ni le mal, tout ça m'est égal” [Não, Eu Não Lamento Nada Não, nada de nada Não, eu não lamento nada Nem o bem que me fez Nem a dor, tudo aquilo Sou eu mesmo](1) Com a canção Non, Je Ne Regrette Rien , Edith Piaf coroa sua carreira e sua vida. O filme PIAF – Um hino ao Amor, em pré-estréia esta semana, retrata o sofrimento e a glória da cantora francesa que teve sua vida marcada desde o início por atribulações. Edith era filha de artistas de rua, sua mãe, cantora frustrada, abandonou-a com a avó materna para tentar carreira artística. Na época seu pai, contorcionista, havia sido convocado para a guerra. Na volta, vendo o estado lastimável da filha, leva-a à Normandia deixando-a aos cuidados da avó paterna, dona de um bordel. Edith foi adotada pelas pensionistas, que lhe deram o negado amor materno. Durante alguns anos de sua infância esteve cega, devido a uma ceratite. Sua cura é a

A TRANSCENDÊNCIA DO FEMININO

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Hoje faz 26 anos que me tornei mãe de uma Mulher! Já tinha um filho. Através e com ele, pude viver a maternidade inicial, com as inseguranças de mãe de primeira viagem. Com seu desenvolvimento, tornando-se um Homem, desenvolvi em mim atributos antes desconhecidos e desejados. O filho homem espelha o animus introvertido. Como uma extensão do meu masculino, fertilizo a Terra através de suas ousadas e viris realizações. Ser mãe de uma Mulher é igualmente divino, contudo diferente. O feminino em mim se multiplica e transcende. Espelha aquilo de mim que já sei, mas não via. E ao ver desabrochar tão linda flor, integro aquilo que de mim é tão belo, a extensão do meu amor! Minha homenagem à Ednea

DECRETO ACABA COM INDECISÃO DE NAMORAR

De hoje em diante no DF ninguém pode "estar ficando" com outro. Por decreto, o Governador do Distrito Federal demitiu o gerúndio do DF e, por tabela, pôs fim na indecisão dos homens e mulheres, jovens e maduros, que ao invés de assumirem um namoro, prolongam a não tão nova modalidade de relacionamento que é o "ficar". A princípio, "ficar" significava que numa festa, por exemplo, o casal, principalmente de adolescentes, se encontrava, trocava uns beijos e uns amassos e só. Os " ficantes " tinham o direito de "ficar" com outros na mesma festa, embora as meninas que "ficavam" com outro " ficante " já ficavam vistas como meninas "ficáveis" por todos. Os meninos ficavam vistos como os poderosos, admirados pelos amigos, que conseguiam "ficar" com mais meninas. Começaram a ter as competições de quem ficava com mais meninas por noite. As meninas não fizeram por menos, viraram o jogo e foram à luta. Pas