"NINGUÉM ME AMA..." O sentimento de ser rejeitado
A história que vou contar hoje é a da Maria. Poderia ser a Joana, a Francisca, a Marta ou a Cristina. Ou poderia ser o João, o Pedro, o Oswaldo. Acontece com qualquer um e é muito comum. É o "feijão com arroz" do consultório.
A queixa é sempre essa: meu namorado não me dá atenção, meus amigos preferem os outros, meu chefe não valoriza o meu trabalho, etc... Porque algumas pessoas tem sempre essa sensação ou até mesmo a certeza de que são sempre preteridos?
A história é muito antiga na vida de cada um. Começou lá, quando era um bebezinho. Não necessariamente por ter sido pouco amado, às vezes até foi amado em excesso, mas por algumas circunstâncias, a criança não consegue vivenciar de forma saudável essa fase, e cresce com a sensação de insatisfação. Por mais que tenha afeto, nunca consegue se sentir amado, projeta no outro o seu sentimento e acaba achando que o outro não o ama. A partir dessa percepção, sua conduta passa a ser de uma pessoa "não amada": Também rejeita, trata o outro com excesso de ciúmes, agressividade e outros comportamentos que provocam no outro um desconforto e o desejo de afastar-se. Dessa forma, o "outro" que a princípio até gostava da Maria, passa a evitá-la e até é possível passar a rejeitá-la de fato. Forma-se assim um ciclo vicioso: "Eu não me percebo amada, eu rejeito/agrido, eu sou rejeitada e confirma-se a minha percepção". E a pessoa passa a ter cada vez mais dificuldade de integrar-se nos grupos, na família e manter um relacionamento afetivo saudável.
A psicoterapia de grupo é bastante eficaz nessa situações, pois possibilita que os participantes troquem suas percepções, verbalizem seus sentimentos e aprendam a comunicar-se de forma efetiva. Mas, para quem não tem acesso à psicoterapia, aqui vão algumas dicas para trabalhar-se nesse sentido.
Em primeiro lugar, já que você confunde o que "sente" com o que "percebe", confie na sua função "pensamento". Pergunte-se: essa pessoa tem motivo real para me preterir ou rejeitar?
Em segundo lugar: vai lá e confere. Abra um canal de comunicação pergunte simplesmente. Não é preciso fazer disso um ritual ou uma sessão de "discutir a relação". Basta simplesmente perguntar, como por exemplo: "Pedro, está acontecendo alguma coisa? Porque você não está falando comigo?". Pode acontecer de você se surpreender com respostas do tipo: "Puxa Maria, foi mal... sabe estou passando por uma fase difícil e nem percebi que não estava te dando atenção".
Tem algum risco? Com certeza, sim.... vai que realmente o outro também tem lá suas dificuldades e as projeta em você.... Fazer o que? Nem Jesus Cristo agradou a todos....
A queixa é sempre essa: meu namorado não me dá atenção, meus amigos preferem os outros, meu chefe não valoriza o meu trabalho, etc... Porque algumas pessoas tem sempre essa sensação ou até mesmo a certeza de que são sempre preteridos?
A história é muito antiga na vida de cada um. Começou lá, quando era um bebezinho. Não necessariamente por ter sido pouco amado, às vezes até foi amado em excesso, mas por algumas circunstâncias, a criança não consegue vivenciar de forma saudável essa fase, e cresce com a sensação de insatisfação. Por mais que tenha afeto, nunca consegue se sentir amado, projeta no outro o seu sentimento e acaba achando que o outro não o ama. A partir dessa percepção, sua conduta passa a ser de uma pessoa "não amada": Também rejeita, trata o outro com excesso de ciúmes, agressividade e outros comportamentos que provocam no outro um desconforto e o desejo de afastar-se. Dessa forma, o "outro" que a princípio até gostava da Maria, passa a evitá-la e até é possível passar a rejeitá-la de fato. Forma-se assim um ciclo vicioso: "Eu não me percebo amada, eu rejeito/agrido, eu sou rejeitada e confirma-se a minha percepção". E a pessoa passa a ter cada vez mais dificuldade de integrar-se nos grupos, na família e manter um relacionamento afetivo saudável.
A psicoterapia de grupo é bastante eficaz nessa situações, pois possibilita que os participantes troquem suas percepções, verbalizem seus sentimentos e aprendam a comunicar-se de forma efetiva. Mas, para quem não tem acesso à psicoterapia, aqui vão algumas dicas para trabalhar-se nesse sentido.
Em primeiro lugar, já que você confunde o que "sente" com o que "percebe", confie na sua função "pensamento". Pergunte-se: essa pessoa tem motivo real para me preterir ou rejeitar?
Em segundo lugar: vai lá e confere. Abra um canal de comunicação pergunte simplesmente. Não é preciso fazer disso um ritual ou uma sessão de "discutir a relação". Basta simplesmente perguntar, como por exemplo: "Pedro, está acontecendo alguma coisa? Porque você não está falando comigo?". Pode acontecer de você se surpreender com respostas do tipo: "Puxa Maria, foi mal... sabe estou passando por uma fase difícil e nem percebi que não estava te dando atenção".
Tem algum risco? Com certeza, sim.... vai que realmente o outro também tem lá suas dificuldades e as projeta em você.... Fazer o que? Nem Jesus Cristo agradou a todos....
Ola Dulcinea,
ResponderExcluirParabéns e muito sucesso para o seu blog.
Quanto ao NINGUÉM ME AMA, o melhor remédio é substituir por EU ME AMO.
EU em 1º, 2º e 3º lugar, considerando todos os relacionamentos existentes, incluindo: esposa, marido, mãe, pai, filho, filha, chefe, melhor amigo(a), criança abandonada, animal de estimação, etc.
Você é o único e o maior responsável por si mesmo.
Uma das melhores declarações de amor que conheço é: "ESTOU COM VOCÊ PORQUE NÃO PRECISO DE VOCÊ PARA NADA! ESTOU COM VOCÊ PORQUE QUERO E GOSTO DE ESTAR COM VOCÊ."
Até porque, em algum período da sua vida Você viveu muito bem sem determinada pessoa.
Mas é preciso que a outra pessoa etenda isso bem; problema dela, que passe a se amar, também.
EU ME BASTO!
Cuide-se.
Um abraço,
ricK
Olá, RicK,
ResponderExcluirObrigada! Concordo com você, é importante primeiro se amar. Mas, para chegar ao "eu me amo," é preciso antes entender seus próprios sentimentos. A coisa não é tão simples. Quem não consegue se sentir amada, também não consegue se amar! A idéia do blog surgiu dos temas apresentados nos processos de terapia, e esse tema é recorrente. Vou usar seu comentário para mais um artigo.... posso?
Meu abraço,
Dulcinéa
Oi Dulcinea,
ResponderExcluirGostei muito do blog, já adicionei aos favoritos para acompanhar sempre.
Muito bem escrito, para gente de dentro e de fora da área de psicologia, muito útil também.
Abraços,
Irene.
Olá Ducineia,
ResponderExcluirRealmente seu blog ficou muito interessante,pode ter certeza que muitas duvidas serão tiradas nele, principalmente as duvidas de pessoas em coflito com elas mesmas, as vezes é dificil ser rejeitada, e a superação é ainda pior, me encontro nessa situação do texto "NINGUEM ME AMA" Terminei com meu namorado a pouco tempo, sentia que eu gostava dele de verdade mais na minha cabeça não era reciproco, depois que terminamos, percebi que ele realmente gostava de mim, e enxerguei os sacrificios que ele fez,quando estava comigo. Enfim acabei perdendo uma pessoa super legal, talvez se eu estivesse lido essas frases antes, tudo estaria poderia estar perfeito, mais fica como exemplo.E que realmente a frase preciso: "ME AMAR" antes de amar meu proximo, é extremamente verdadeira. Assim termino meu depoimento, com um muito obrigada. Sucesso nessa nova caminhada é o que te desejo de todo coração.Fique com Deus.
By Lorena Aguiar Utida
Oi, Dulcinéa!
ResponderExcluirComecei minhas incursões por aqui hoje...
O tema do texto é o "feijão com arroz" mesmo: sempre presente, quase imprescindível. Acho que essa sensação é daquelas que sempre podem nos "pegar", por mais que estejamos bem e equilibrados. Contudo, mesmo não sendo algo tão simples assim, o ponto de equilíbrio vai se originar a partir de nós mesmos. Amar-se em primeiro lugar, sem dúvida; mas também praticar o amor desprendido, entregue, temerário até (como querem alguns denominar). Ouvi em um teinamento recente que há um pequeno equívoco de tradução no mandamento "amai ao próximo como a ti mesmo"; de fato acho mais justo atribuir a uma interpretação distinta, também cabível, até porque da sua sutileza. Disse o professor que o correto teria sido traduzir assim: "amai o próximo como outro ti mesmo". Embora sutil, colocar dessa maneira quase que imediatamente lança o receptor em uma projeção de si mesmo no outro, estabelecendo que "empatia" seja a palavra-chave. E é uma verdadeira aventura lançar-se em uma viagem dessas, desde que você realmente esteja disposto a pagar o preço de uma entrega dessa envergadura, ainda que reserve esse jeito de amar a uns poucos privilegiados à sua volta.
Puxa Dulce, esse assunto é muito comum nas nossas vidas. Eu tenho um caso bem pertinho de mim. Só um detalhe importante, é uma mocinha de 12 aninhos. E Ela é confusa mesmo nos seus sentimentos, melancólica que só! Você bem que podia me dar umas dicas. Parabéns pelo BLOG, muito bom e muito útil. Beijinho!!!!!
ResponderExcluirQuerida Dulcinéia.
ResponderExcluirÉ exatamente assim que me sinto, sempre que me interesso por alguém sou rejeitada.
Ontem mesmo comentei com minhas amigas: Acho que tenh um problema sério comigo, que não estou conseguindo perceber... preciso de ajuda.
Exatamente como mim sinto. Sinto- me rejeitada na vida amorosa apezar de tentar sempre da melhor forma ser feliz nesse setor. semppre acabo sendo rejeitada nos meus relacionamentos. não sou feia, as pessoas mim acham alegre, simpática....e nem entendem cmo posso está sozinha sendo tão legal. por favor querida mim dê uma luz!
ResponderExcluiroi eu tenho 12 anos e sinto q ninguem m ama , minha mae nao confia em min meus amigos , nao falam cmg e eu vou mt mal na escola eu amo musica e e somente com ela que me sinto amada ,nao sei pq mais no começo da noite sempre choro um pouco , eu começei a namorar mt cedo ja tive um namorado eu gostava mt dele sei q nao era amor mais era um sentimento muito intenso ,infelizmente nos, nos se´paramos e hoje eu vivo em um mundo desconhecido onde sinto grande solidao e rejeiçao ,nenhum menino olha pra min e eu m sinto mal amada o q faço m ajuda porfavor ? eu nao converso com minha mae e eu acho que vou m matar nao to brincando to falando serio acho que vou me matar o que que eu faço minha vida e uma grande solidao???
ResponderExcluirQuerida menina de 12 anos,
ResponderExcluiressa idade tem dessas coisas. Como você, muitas meninas e meninos se sentem assim. É um momento de transformação do corpo de menina para mulher e até que essa transformação se complete, muitas vezes a menina-moça se sente assim.
O sentimento é real, eu sei, de não se sentir amada, mas a realidade é sempre outra: a nossa percepção muitas vezes nos engana e acabamos achando que o outro não gosta de nós. Ouço sempre pessoas que se sentem assim, e acabam se isolando da família e dos amigos, mas, quando se arriscam a se aproximar, podem perceber que estavam enganados e que são pessoas muito queridas. Muitas vezes os pais, ao colocarem limites nos filhos, ou porque sempre tem muitas preocupações com seus trabalhos etc, não percebem o que se passa com seus filhos. Isso não significa que não os amem.
Tenta conversar com sua mãe sobre isso, ou com algum professor ou orientador de sua escola. Tenho certeza que você pode mudar essa realidade.
Um beijo no seu coração!
Dulcinéa
Olá Dulcinéia,
ResponderExcluirtenho 33 anos e desde que me entendo por gente, passo por isso, não me sinto amada por ninguém. Achava que minha mãe não me amava, meu pai cuidava de mim, me dava carinho por pena. Depois que cresci e as festas do meu aniversário deixaram de acontecer, hoje todo aniversário meu, sinto raiva. Assim como as festas de fim de ano, quando eu era criança era divertido,acabou s diversão nas festas, me sinto mal no fim de ano. Pra piorar, meu ex-namorado me traiu e hoje namoro alguém maravilhoso e não me sinto amada quando ele faz algo que contraia meus desejos ou quando, simplesmente não me paparica quando choro...não sei o que faço porque até pensei em morrer...preciso de ajuda.
Olá, como escrevi no artigo, muita gente não consegue se sentir amada, embora seja de fato amada pela pessoas que a cercam. Seria importante, mesmo procurar ajuda, submeter-se ao processo de psicoterapia para trabalhar essas questões, pois, por mais que o namorado goste de verdade de você, essas atitudes acabam desgastando o relacionamento. Não sei em que cidade você mora, nem quais as suas condições financeiras, mas em todas as cidades há bons terapeutas e, se for o caso de dificuldade de pagamento, nas universidades, geralmente há serviços de atendimento de psicologia para a comunidade.
ResponderExcluirOlá Dulcinéia,
ResponderExcluirTenho 21 anos, sou a caçula e acabei de brigar com minha mãe, por isso procurei na internet algo que pudesse me identificar, ou apenas me reconfortar. E achei esse artigo sensacional! Aqui na minha casa tem vários problemas que me atormentam desde pequena, mas só agora isso começou a me afetar de verdade. O casamento dos meus pais sempre foi de fachada. Cresci vendo meu pai trair minha mãe. Hoje enxergo depressão e infelicidade nos dois: meu pai sempre teve um jeito estranho, quieto, apenas responde o que lhe é perguntado. Minha mãe é faladeira ao extremo, vive absolutamente no passado, 90% do que ela fala já aconteceu há pelo menos 30 anos. Passado no qual ela foi feliz, ao lado da figura heroica de seu pai. Eu e meu irmão brigamos quando eu tinha 13 anos e nossa relação mudou completamente. Por anos convivi com uma culpa de ter falado pra ele que eu o odeio, passamos anos sem nos falar. Aparentemente crescemos e resolvemos essa situação, mas é claro que não voltou como antes.
A minha vida inteira me senti "rejeitada" pela minha mãe. Talvez essa seja uma palavra forte, sei que amor de mãe é incondicional, mas o tratamento dela com meu irmão é diferenciado. Ele sempre foi o preferido, o mais amado. Penso que pode ser porque eles se dão melhor, meu irmão confidencia seus segredos a ela. Ele tem muita ansiedade, insônia e toc. Já eu não, temos personalidades muito distintas, sempre batemos de frente e nunca tivemos uma relação de melhores amigas. Já questionei essa injustiça com elas várias vezes, mas ela acha um absurdo e não enxerga meu lado. Mas quando ela recebe a "mesada" da minha vó, vai quase tudo pro meu irmão.
Eu questiono meu interior a todo momento. Estou sentindo dificuldade em conhecer pessoas, penso que elas me julgarão como uma "retardada", por isso prefiro oprimir minha opiniões. Não consigo ser eu mesma com todo mundo, é preciso certa intimidade. Talvez essa insegurança tenha vindo do meu pai, pois sempre vi ele sendo uma pessoa aqui em casa (calado, introvertido, sério), e com as visitas e parentes, ou quando sob efeito de alcool ele se transforma em outra pessoa (desinibida, extrovertida, legal). Então desde criança pensava que ele não fazia questão de ser legal comigo pq eu era inferior. Hoje, no caminho de casa até a faculdade, vamos sem falar uma palavra, sem diálogo, apenas o essencial (sempre foi assim).
Tenho um namorado maravilhoso, que me ama e me dá um suporte emocional e não me deixa cair. Mas sou extremamente insegura, as vezes não me sinto amada. Confio plenamente nele, mas sinto a necessidade de saber de toda a privacidade dele. Sofro com isso...
Enfim, me desculpe por estar enchendo sua página linda de lorotas, mas o ato de escrever me faz desabafar, já me sinto melhor! Gostaria de saber qual profissional especializado pode ajudar no meu caso?
Desde já muito obrigada!
L.
Querida leitora, é exatamente isso que acontece: por causa das experiências passadas, acaba-se projetando nos novis relacionamentos is sentimentos de rejeição. Por isso é importante procurar uma psicoterapia numa linha analitica. Se quiser indicaçao, entre em contato direto pelo meu email dcassis@gmail.com. Meu abraçi,
ResponderExcluirDulcinea
Meu segundo namorado terminou comigo e deu o mesmo motivo... não consegue me amar... que gostaria muito mais não estava conseguindo(esse tem 28 anos e o outro 40) e deram o mesmo motivo... não sei se consigo assimilar isso mais... o problema de fato é comigo?!
ResponderExcluirNão necessariamente... Muitos homens vem apresentando dificuldades em estabelecer relacionamentos duradouros. Quer seja por insegurança, ou por outros motivos. A realidade é que muitos estão preferindo viver só e quando o namoro começa a ficar sério, arrumam alguma desculpa para terminar... Se você se sente insegura, começa achar que o problema é com você... Mas pode ser uma dificuldade dele. Deu pra entender? Bjs
ExcluirMeu problema é diferente , não sei o que acontece mais a impressão que tenho é que não faria diferença a minha existência ou não .Não só nos meu relacionamentos amorosos ,mas ,no meu relacionamento com o ''ser humano'' ,com as pessoas de uma forma geral .Me sinto desnecessária , sem utilidade alguma , por um lado tento melhorar ser uma pessoa melhor e por outro me pergunto :'Sou tão ruim a ponto de não haver ninguém que consiga me amar ?'' E pelo andar da carruagem a minha resposta será . . .sim . Qual o meu problema ? Por que tanta dificuldade em fazer amigos ?Por que sou tão rejeitada pela sociedade ? Ai , me ajude a achar a reposta , essa situação está insustentável . O que eu faço ? mudo ? Me aceito e continuo vivendo na solidão ?
ResponderExcluirDifícil é ajudar, assim, sem conhecer você, e sem saber o que de fato faz com que você se sinta rejeitada/o (não necessariamente é rejeitada/o de fato). Mas o que posso dizer que com certeza pode te ajudar é orienta-la/o para procurar a ajuda de um psicólogo/a. Geralmente as universidades oferecem serviços gratuitos. Também as escolas de formação para psicoterapeutas oferecem esse serviço acessível a qualquer pessoa. Sugiro procurar no site da Federação brasileira de Psicodrama uma escola na sua cidade. www.febrap.org.br. Meu abraço, Dulcinea
ResponderExcluirolá Dulcineia, meu nome é paula. Comigo acontece diferente, sou muito amada por meu marido,filhos e alguns amigos. mas sinto que meu jeito de ser desagrada a algumas pessoas e proximas. Costumo dizer o que penso e nem todo mundo aceita né? e quando vejo alguém agindo de forma que considero injusta,mentirosa,falsa eu não aguento e por mais que eu tente, solto alguma coisa que seja pra pessoa se tocar. Então algumas pessoas as vezes que me são até importantes se afastam e isso me causa mt sofrimento. só penso nisso,fico mal,anciosa,perco o sono e uma série de coisas. É muito ruim tem sempre alguém me deixando assim.E Quando resolvo com uma pessoa e "desencano", logo logo já estou assim por causa de outra.Parece um carma sei lá. O pior é que fico achando que aquela pessoa está falando mal de mim com todo mundo. Isso tem me incomodado muito,muito mesmo. Sou muito religiosa e as vezes me cobro muito e as pessoas também. Amanhã mesmo vou me encontrar com a pessoa que mais está me incomodando dessa vez. é uma pessoa da familia. Ajudei muito a ela em todos os sentidos. emocional,financeiro e etc... e agora não a reconheço mais como a pessoa que conheci. Diz pra todo mundo que não precisa de ninguém, ela se basta, definindo. Soube que ela andou falando de mim e isso me deixou mt chateada, por que quando ela se encontrava comigo vinha me beijar e eu não suporto esse tipo de comportamento e fui cortando. parece que era o que ela estava precisando pra se afastar total. passamos a nos comprimentar só bom dia,boa tarde e só. porém a ultima vez que nos encontramos eu estava com meu marido, ela falou com ele e não comigo, então eu falei, falei 3 vezes e ela não respondeu. fiquei irritadissima e fiz algo do qual não me orgulho. eu disse: É, agora vc faz isso comigo ,não precisa mais de mim. Esqueceu de tudo que eu fiz por vc. E tivemos uma pequena discursão e ela disse que eu nunca mais falasse com ela. e isso foi o suficiente pra me deixar pior ainda. Só penso nisso,fico angustiada,com dor no estomago,chateada e não consigo desligar disso. Vou encontrar com ela amanhã numa reunião de familia.Já estou toda incomodada. Me ajude, como devo agir nessa situação. Abç
ResponderExcluirOlá Paula!
ResponderExcluirEm primeiro lugar, "nem Jesus Cristo agradou a todos". Seria impossível ser amada e querida por todas as pessoas, indiscriminadamente, sem ser falsa. Existem pessoas que pensam e agem diferente umas das outras e não necessariamente precisam concordar em tudo para conviverem em harmonia. Penso que esse é uma das maiores dificuldades de relacionamento. As pessoas desejarem que todos pensem e conduzam as suas vidas do que jeito que elas acham que seria melhor. Isso gera grandes conflitos. É preciso entender e aceitar que cada pessoa tem a liberdade e o direito de tomar suas próprias decisões, mesmo que sejam diferentes das decisões que você iria tomar. Vale a pena refletir sobre os motivos que a levam a querer dar palpite na vida dos outros. Apesar de que você pode fazer na melhor e das mais nobres intenções, cabe lembrar que nem todo mundo está preparado para ouvir a Sua opinião, no momento que Você, acha que ela deveria ouvir. As pessoas nem sempre aprendem e mudam o seu comportamento porque o outro interfere. Às vezes é preciso que elas aprendam com a própria experiência. E quem somos nós para saber o que é melhor para o outro? Para entender os motivos do outro? Melhor deixar cada qual seguir seu caminho, sem deixar de ama-los, quando nos são caros. A liberdade é uma forma de amor! Meu afetuoso abraço, Dulcinéa
Oi Dulcineia. A minha sogra é bem clara. Tenho pena de vc q é só. Te ajudo pois vc vive doente e não tem mãe como eu. Vim ver o meu netinho e o meu filho. Meus tios e primos de 1º grau não ne visitam e quando fizeram foi pra pedir pra eu fazer uma troca de casa desvantajosa pra mim. Agora to com problemas nos ovarios. To com mioma e uma gravidez de risco. Meu marido devido como eu sinto dor ao fazer sexo diz que ta infeliz comigo. Minha sogra me disse que era pra ele pagar uma pessoa pra ele fazer e não me abandonar nem as crianças e agora na gravidez que o medico recomendou repouso aí eh que ele ta dustante. Trabalha direto o trabalho não tem folga. Atrasa pagamento diz que trabalha muito por causa de mim que vivo doente. Sinto que não sou amada por ninguem.
ResponderExcluirQuerida Débora,
ExcluirSo agora consigo publicar seu comentário e responder, pois estava sem computador... por favor, não se sinta rejeitada por isso!
Sei que às vezes é muito difícil sair dessa... sentir-se não amada é um dos piores sentimentos. Mas há uma forma de sair dessa. Em primeiro lugar, procure ser amada pela pessoa que é mais importante para você: Você mesma!!! Procure fazer aquilo que gosta, curtir-se, ao se vestir (nem sempre precisa gastar mais para isso), buscar conviver com as pessoas que gosta e que lhe fazem bem. Dessa forma, as amarguras da vida, passam a ter menos peso. Agradando a si mesma, você pode se tornar uma pessoa cada vez mais agradável para os outros. E aí, ao invés de mendigar o amor dos outros, eles se aproximaram de você! Seria bom uma ajuda terapêutica de apoio. Geralmente, nas Universidades e faculdades de psicologia há serviços gratuitos. Grande abraço! Seja feliz!